Moçambique conquistou a sua independência via luta aramada. A FRELIMO, foi fundada a 25 de Junho de 1962, marcando assim o início de uma fase diferente (a luta contra a exploração e opressão colonial). Um ano mais tarde, em 1963, a FRELIMO estabeleceu uma sede em Dar-es-Salaam, liderada pelo sociólogo Eduardo Mondlane, e começou a exigir a independência em relação a Portugal.
Em 1964, num encontro com Alberto Joaquim Chipande e um grupo de jovens, em Dar-es-Salaam, Samora e Mondlane transmitiram a mensagem de que o objetivo da sua luta era a estrutura portuguesa instalada em Moçambique, e não o cidadão branco ou civil. A luta, segundo Machel, era contra o colonialismo e o imperialismo (representado pela presença de capitais norte-americanos, ingleses, franceses, alemães e japoneses. Após dois anos de organização e de insucesso dos contactos políticos, numa tentativa de procurar a independência de forma pacífica, Mondlane alterou a sua estratégia e iniciou uma campanha de guerrilha, em 1964.
A primeira vítima do conflito terá sido provavelmente o Padre Holandês Daniel Boormans, da Missão Católica de Nangololo, em 24 de Agosto de 1964 que, alegadamente, foi confundido com o chefe do posto. A FRELIMO, que tinha acabado de entrar em Moçambique vinda da Tanzânia, rapidamente atribuiu este incidente às forças da MANU e da UDENAMO, e um mês depois, a 25 de setembro, lançou os primeiros ataques na região de Mueda, marcando, oficialmente, o início do conflito. Nesta data, Alberto Joaquim Chipande, à frente de um grupo de 12 homens, atacou o posto administrativo na localidade de Chai, matando o chefe do posto e outras seis pessoas, segundo a sua versão.
Historicamente, Chipande é considerado como o primeiro a disparar o tiro que deu início ao conflito, embora haja vozes discordantes, mesmo no seio da FRELIMO. Apos 10 anos de guerrilha, finalmente a 25 de Junho de 1975, Samora Moisés Machel, proclamou a independência da República Popular de Moçambique, fruto da resistência do povo contra todas as formas de exploração.
Extraído da: Wikipédia
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