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Sacerdote: definição, politeísmo, no cristianismo e no islã

Sacerdote ou Sacerdotisa é uma autoridade ou ministro religioso, habilitado para dirigir ou participar em rituais sagrados de uma religião em particular. Eles também têm a autoridade ou o poder de administrar os ritos religiosos, em especial, os ritos de sacrifício e expiação de uma divindade ou divindades. Seu cargo ou posição é chamado de Sacerdócio, um termo que pode também se aplicar a essas pessoas coletivamente.

Requisitos para ser Sacerdote

Dependendo da religião e da forma que ela procede, aquele que deseja entrar num determinado sacerdócio deverá ter certos pré-requisitos como diploma em teologia e de outros cursos específicos. Provavelmente terá que professar votos tais como o de castidade.

Entre outras recomendações. A maioria não aceita mulheres no desempenho dessas funções ou seu nível hierárquico dentro do sacerdócio é limitado. A hierarquia existe em todos os sacerdócios e cada religião tem seus líderes, com deveres, vestuário, ritos e forma de transmissão do ofício sacerdotal. A transmissão pode através de castas, hereditário ou eletiva.

Politeísmo

Na história do politeísmo, um sacerdote administra o sacrifício a um deus, muitas vezes em um ritual altamente elaborado.

Sacerdotisas na Antiguidade, muitas vezes exerciam a prostituição sagrada, e na Grécia Antiga, alguns sacerdotes como a Pitonisa, sacerdotisa de Apolo em Delfos, atuava como oráculo. No Egipto organizavam cerimónias para os Deuses e eram conselheiros do Faraó nas suas decisões.

No hinduísmo, o sacerdócio é exercido por uma casta: os brâmanes. O termo brâmane significa literalmente "aquele que realizou a divindade". A maioria dos Brâmanes é conhecida por praticarem um vegetarianismo rígido, apesar de, atualmente, a prática ser baseada de acordo com a região.

No budismo, que nasceu do contexto hinduísta do norte da Índia, se entende através da figura carismática de Sidharta Gautama, o Buda, o qual, através da contemplação e da meditação, alcançou a iluminação e o estado superior (nirvana).

No judaísmo, os Kohanim são sacerdotes hereditários através da ascendência paterna. Estas famílias são da tribo dos Leviim (Levitas), e são tradicionalmente aceitos como os descendentes de Aarão. Em Êxodo 30:22-25 Deus ordena a Moisés que fizesse uma unção de óleo santo para consagrar os sacerdotes de todas as gerações que virão.

O judaísmo ortodoxo acredita que os Cohanim futuramente servirão em um novo e restaurado Templo. Em todos os ramos do judaísmo, os rabinos não executam quaisquer funções sacerdotais como propiciação, sacrifício, ou sacramento. Em vez disso, sua função religiosa principal é servir como um juiz autoritário e expositor da lei judaica. Os rabinos também geralmente exercem funções de liderança social e aconselhamento pastoral.

O sacerdote no Cristianismo

A Epístola aos Hebreus do Novo Testamento estabelece uma distinção entre o sacerdócio judeu e do Sumo Sacerdócio de Cristo, ensinando que o sacrifício de expiação de Jesus Cristo no Calvário substituiu o sacerdócio judeu e os seus sacrifícios rituais. Assim, para os cristãos, Cristo é o verdadeiro e sumo sacerdote. A crença da maioria do cristianismo (incluindo a Igreja Anglicana, Católica Romana e Ortodoxa), o único sacrifício de Cristo, que ele ofereceu "uma vez por todas" (Hebreus 10:10), na Cruz, é feito presente através da Eucaristia, de modo que o único sacerdócio de Cristo se faz presente através do sacerdócio ministerial dos bispos e presbíteros, que são, portanto, por analogia e comparação, chamados de sacerdotes, em plena unidade com o sacerdócio de Cristo.
No protestantismo, o sacerdócio original termina com a morte e ressurreição de Jesus, especialmente com o rasgar do véu quando de sua expiação na Cruz. O sacerdócio continua, analogamente, na pessoa de todos os crentes, que são feitos intermediários entre Deus e os incrédulos, mas não sacrificadores.

O sacerdote no Islã

O surgimento do Islã no século VII.dC. e sua rápida expansão imporia uma nova teologia de face ao judaísmo e cristianismo. Islã reconhece como o único mediador, o Profeta Maomé, que recebeu o Corão das mãos de Allah (Deus) e foi delegado como responsável pela publicidade da verdadeira adoração de Deus a todos os povos.

No islamismo, todo homem é responsável pela sua própria disciplina interna no que diz respeito à sua relação com Deus e as funções do Imame não são outras senão aquelas de custodiar a disciplina religiosa e o estudo dos textos sagrados.

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