A nobreza feudal tem vida regulada de maneira especial, quer no que diz respeito á habitação, quer quanto aos hábitos sociais ocupações, passatempos e prazeres.
O castelo - é a residência do senhor feudal, a sede do seu poder, por vezes, constitui o centro de certa circunscrição territorial, chamada castelhana. Os castelos, a princípios construídos de madeira, era simples lugares de refúgio, onde se acolhiam os servos com as mulheres e os filhos, os gados e os haveres, por motivos de guerras.
Os torneiros - todo o senhor feudal era militar, ou antes guerreiros, por feitio por educação e por tendência, qualquer mistério que fosse das armas era para o fidalgo, sinal de opróbrio de desprestígio de vergonha. Nos intervalos de paz o senhor digno deste nome não devia esquecer a seus verdadeira profissão nem deixar de fortalece os combates que o esperávamos.
A caça – tinha um papel relevante na vida do senhor feudal, era como o torneiro, escola de guerra, de audácia de treino físico, e, ao mesmo tempo, forma de aprovisionar a mesa da carne, base da alimentação do tempo. Caçavam animais tais como: os veados, ursos, lobos, vorazes e javalis.
A guerra privada – nem tudo se encontrava perfeitamente regulado e previsto nas hierarquia feudal, a pirâmide simbólica que a representava, tendo, no verso, a pessoa do reino, como suserana, estava mal cimentada, e, por isso, dedilhava se frequentemente e acontecia sempre em relação aos senhores iguais ou pares, cujas relações não eram objecto de qualquer contrato.
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A guerra privada tornou se maiores plangentes do tempo áureos do feudalismo, embora se devam notar que foram sobre tudo os pequenos barões irrequietos e aventureiros que a ela recorreram com mais frequência. A totalidade dos grandes senhores tentou fazer reinar a paz e justiça aos domínios sujeitos á sua autoridade. A igreja lutou ardorosa mente contra estes excessos revoltantes e conseguiu diminuir consideravelmente as misérias das lutas privadas recorrendo a varariam medidas:
- Pelas instituições de paz, proibiu a guerra aos membros de clero, aos camponeses e aos pobres;
- Organizou milícias de paz;
- Interditou os domínios dos senhores que não cumpriam as suas ordens e;
- Pela tréguade Deus, impediu os barões, sob pena de excomunhão, de pegarem em armas por motivos particulares, dentro dos quarenta dias posterior á ofensa e em certos dias e épocas do ano.O maior esforço da Igreja no sentido de disciplinar o corpo feudal encontra se no interesse da organização da cavalaria.
Regra geral: os filhos dos nobres depois de aprendizagem rigorosa e de ter prestado as suas provas no castelo de qualquer senhor, iniciavam a profissão militar, mediante certa cerimónia aparatosa, que consistia na entrega das armas, os candidatos ficavam cavaleiros, entravam na cavalaria de sistema guerreiro da época.
A Igreja apoderou se desta cerimónia cercou a de ritos religiosos e conseguiu transformar a cavalaria em prestimosa instituição destinado a defesa de Deus e da Nação, ao socorro dos fracos e oprimidos (viúvos, órfãos, peregrinos e viandantes), e nenhum homem podia entrar na ordem da cavalaria sem fazer a sua velada de armas no tempo, em frente do altar ou junto de um túmulo de um santo, vestido a túnica branca dos neófitos e ficava de pé ou de joelho durante dês outras rezando por si e por seus inimigos, dizia: “concedei me a honra, Senhor, e a meu pai a vida”. Depois deixava conduzir-se pela onda dos pensamentos. Sacerdote a abençoava a armadura que vai cingir em breve, o lembra-lhe os deveres do cavaleiro (fortaleza, fidelidade á palavra dada, prontinho da igreja e dos mais fracos), o padrinho dá-lhe o espada no ombro e madrinha caça-lhe as esporais. Santificado pela Igreja, o jovem já é defensor do Direito, da Pátria, dos humildes e dos necessitados.
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