A água subterrânea faz parte integrante do ciclo hidrológico, constituindo um recurso natural impressionável para a vida e para a integridade dos ecossistemas. Representa mais de 95% das reservas de água doce exploráveis do planeta.
As águas subterrâneas resultam da infiltração da água proveniente da precipitação, dos recursos de água, lagos e albufeiras, da rega e das águas resíduos urbanos. As formacoes que contem aguam e que a podem ceder em quantidades economicamente aproveitáveis são designadas por aquíferos. Em função dos tipos litologicos que constituem o suporte dos aquíferos, existem:
- aquíferos porosos: os aquíferos onde a agua circulam através dos espaços vazios (pouros) entre os grãos que compõem as rochas (por exemplo, as rochas detríticas).
- aquíferos fracturados: os aquiferos onde a água circula ao lango de fenda, fracturam, falhas ou outras descontinuidades, em rochas ígneas e metamórficas.
As águas subterrâneas e as águas superficiais não são necessariamente independentes, existindo ligações directas ou indirectas entre ambas mais do que evidentes. A agua superficial pode transformar se em agua subterrânea através da infiltração da agua da chuva, rios, lagos, etc.
Para além disso, nas regiões dos solos calcários, podem surgir dois tipos distintos de nascentes: as exsurgências e as ressurgências:
Exsurgência é uma nascente pela qual as águas cársicas, que circulam através de calcários, emergem para exterior. Podem apresentar caudais muito irregulares ao longo do ano.
Uma ressurgência é uma nascente pela qual a água de um rio, que previamente entrou no interior do maciço cársico por intermédio de uma fenda emerge para o exterior. O seu caudal depende do caudal do rio que o alimenta.
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