O Dá-se o nome de racionalista ao conjunto de doutrinas que professam que no acto de conhecimento intervêm duas ordens de elementos: elemento empírico, de base sensorial (sensações e perceções) e elemento racional (ideias e princípios) de que depende a interpretação da experiência. Os pensadores racionalistas (de ratio, ou seja, razão) atribuem um papel primacial à razão. Os grandes filósofos racionalistas como Platão, no século IV a. C., e Descartes e Leibniz, no século XVII, procuram explicar o nosso conhecimento como resultado exclusivo da actividade da razão humana capaz de produzir por si própria conceitos e representações; é a doutrina que considera que o único instrumento adequado ao conhecimento verdadeiro é a razão: é ela que fornece as ideais normativas e os princípios por meio dos quais conhecemos.
Para o racionalismo um conhecimento só é adequado quando é universal e necessário e só a razão garante a universalidade e a necessidade. Podemos lembrar a luta entre o cepticismo sofista e o racionalismo socrático quando simplesmente os primeiros depois de descoberto o sujeito só valorizaram o seu lado sensível como a medida de todas as coisas e o segundo, com a chamada revolução socrática, Sócrates descobre o lado racional do mesmo inculcando assim o conceito como uma saber universal e necessário, rompendo assim com o relativismo .
Para além de outras características, o racionalismo define-se fundamentalmente por considerar que a faculdade humana preponderante no conhecimento é a razão. É uma forma de interpretar o conhecimento distinguindo nele diversos tipos, hierarquizáveis, quanto à sua origem e validade.
Empirismo
Quando nos referimos ao empirismo como modelo explicativo da origem do conhecimento estamo-nos referindo ao empirismo dos séculos VII (John Lock) e VIII (David Hume). O empirismo recusa-se a aceitar ideias inatas, isto é, concebe o espirito humano como uma tabua rasa ou uma folha em branco. Assi, nenhum conhecimento é anterior à experiência humana, ou seja, é com experiências sensoriais que se inicia o conhecimento nos seres humanos. Os sentidos são os intermediários entre o Homem e a realidade (não há nada no intelecto que não tenha estado primeiramente na sensibilidade), a consciência humana limita-se a registar os dados provenientes dos sentidos, a organizá-los e a associá-los através do entendimento ou Razão.
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