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O Idealismo Transcendental

Para existir o conhecimento, Kant afirma que é necessário existir o sujeito, pois apenas ele pode conhecer todas as formas do objecto, ou seja, o sujeito é dotado um conhecimento pre-constituido, não depende da experiência. Fala nos exactamente da critica da razão pura de Kant que consiste em ser uma síntese a priori consta essencialmente de juízos universais e necessários.

O eu de Kant, é um princípio da consciência, onde o sujeito é o centro e o desenvolvimento do conhecimento. Kant afirma ainda mais dizendo que não existe conhecimento sem o sujeito que conhece, uma vez que, o objecto não consegue se manifestar, a não ser que a manifestação seja desenvolvida pelo sujeito, pois o objecto não tem consciência, somente a manifestação a revelação da sensibilidade da percepção dos sujeitos.

Fica bem claro que o idealismo de Kant, através das suas ideias que é o idealismo transcendental. Em Kant conhecer não é reflectir uma realidade exterior, como defende o realismo, conhecer também não é perceber as coisas através do idealismo platónico, mas sim, conhecer é enquadrar nas formas a prior da sensibilidade ou do entendimento.
Aqui há espaço de falarmos das duas realidades em Kant: número e fenómeno. Onde na realidade como, o número, o intelecto humano não possui uma estrutura que lhe possibilita captar as propriedades das coisas em si, pois este mundo numérico não se adapta aos esquemas do pensamento. No mundo fenominico o conhecimento é captado pelo homem, pois possui uma verdade finita e não absoluta, porque é baseada na experiência que nunca é universal, enquanto o mundo numérico que possui uma verdade absoluta e universal.

Kant diz que o sujeito devia girar em torno do objecto, o objecto é que devia girar em torno do sujeito, Copérnico tinha suposto que fosse a terra que girava em torno do sol, não vice-versa, a não ser o que nos mesmos nele colocamos, portanto o fundamento dos juízos sintéticos a priori é o próprio sujeito com leis de sensibilidade e do seu intelecto.

O idealismo de Kant sustenta que o que existe não são as coisas mas o pensamento que existe a actividade de pensar é a que cria o objecto pensado.

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