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Somália: localização, mapa, história, guerra civil, pirataria, relevo, população, politica, economia e cultura: resumo

Localização da Somália
Somália, oficialmente República Federal da Somália e anteriormente conhecida como República Somaliana e como República Democrática da Somália, é um país localizado no Chife da África. Faz fronteira com o Djibuti no noroeste, Quênia no sudoeste, o Golfo de Aden com o Iémen a norte, o Oceano Índico a leste e com a Etiópia no oeste.

História da Somália
A história do atual território da Somália remonta à antiguidade, quando a região foi conhecida pelos antigos egípcios. Entre os séculos II e VII d.C da nossa era, muitas partes dos territórios foram anexados ao Império de Axum. Pouco tempo depois, certas tribos árabes se instalaram ao largo da costa do Golfo de Áden, e ali fundaram um sultanato, concentrado no Porto de Zeila. Ao mesmo tempo, o país se tornou islâmico devido à influência dos xiitas vindos do atual Irã. De todas as formas, os habitantes conservaram suas línguas ancestrais em vez de adotar o árabe.
Mapa da Somália
A partir do século VIII d.C, somalis e pastores nômades instalados ao norte do Corno de África começaram até a atual região somali. Anteriormente, os oromos, pastores-agricultores, iniciaram uma migração até o Ogaden e planície abissínia. Todos estes povos se instalaram definitivamente no território. Alguns povos árabes tentaram se apropriar do território e muitos somalis foram se desprezando ao exterior, sobretudo até a Etiópia.
A Somália atual surgiu em 1960, quando dois protetorados (um italiano e outro britânico) uniram-se. A Somália Britânica ganhou independência como Estado da Somalilândia em 26 de junho de 1960. Dias depois, um referendo aprovou a unificação com o Protetorado da Somalilândia, dando origem a República da Somália em 1 de julho de 1960. A então Somália Francesa, atual Djibouti, conseguiu sua independência por separadamente, em1 977.

Guerra civil na Somália
Em 1991 se viram grandes mudanças na Somália. O presidente Siad Barre foi derrubado pelos clãs do norte e do sul combinados com todas as forças das quais eram apoiadas e armadas pela Etiópia. E na sequência de uma reunião do Movimento Nacional Somali e anciões dos clãs do norte, a parte antiga do norte britânico do país declarou sua independência como a Somalilândia em maio de 1991, embora de facto independente e relativamente estável em relação ao sul tumultuada, não foi reconhecida pelo governo local e por nenhum governo estrangeiro.
Em janeiro de 1991, o presidente Ali Mahdi Muhammad foi escolhido presidente interino até uma conferência entre todas as partes interessadas a ser realizada em Djibuti (país vizinho) no mês seguinte para selecionar um líder nacional. Contudo, o Reino do Congresso Somali, tendo como líder militar o general Mohamed Farrah Aidid, o Movimento Nacional Somali tendo como líder Abdirahman Toor e o Movimento Patriótico Somali tendo líder Col Jess, se recusaram a reconhecer Mahdi como presidente.

Pirataria na Somália
Desde o início da guerra civil, nos anos 1990, somalis tem praticado a pirataria nas águas ao largo do Chifre da África, sequestrando navios e petroleiros e suas tripulações em alto mar, em troca de resgate, tornando a região uma ameaça à navegação internacional.
Desde 1998, entidades como a Organização Marítima Internacional e o Programa Alimentar Mundial, ligado à ONU, tem expressado publicamente temores com o aumento da pirataria na região. A ação dos piratas somalis tem elevado o custo dos fretes e impedido a entrega de mantimentos às populações famintas do país por mar, sendo necessária a escolta de navios de guerra para o descarregamento nos portos somalis.
Em agosto de 2008, uma força tarefa naval de coalizão internacional, a Combined Task Force 150, que inclui navios de guerra do Canadá, Estados Unidos, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Portugal e Turquia entre outros, foi formada para combater a pirataria na região, estabelecendo uma área de patrulha e segurança marítima no Golfo de Aden.

Relevo
O país está situado na costa leste africana ao norte da linha do Equador, entre o Golfo de Aden, a norte, e o Oceano Índico a leste. Seu território consiste de muitos platôs, planícies e montanhas. O norte do país é montanhoso, com altitudes entre 900 e 2100 metros. No noroeste do país, na região autônoma de Somalilândia (autodeclarada independente), segue a cadeia montanhosa de Cal Madow (Surud) desde a fronteira noroeste com a Etiópia até a região de Sanaag, onde localiza-se o ponto mais elevado do país no pico Shimbiris com 2.450 m.
As áreas do centro e do sul são planas, com altitudes inferiores a 180 m. Os rios Juba e Shabele nascem na vizinha Etiópia e atravessam o país em direção ao Oceano Índico. O Shebele, entretanto, não alcança o mar, exceto em períodos de chuva mais intensa.

População
A Somália tem uma população estimada de 9,9 milhões de pessoas. Cerca de 85% são da etnia somali. Estas estimativas são difíceis de ajustar, devido à complicada situação política do país, e também à natureza nômade muito de seus habitantes. O último recenseamento foi no ano de 1975, baseado em alguns analistas estrangeiros. A taxa de crescimento da população somali é uma das mais elevadas na África e no mundo.
Atualmente, cerca de 60% da população somali é de nômades ou seminômades, criadores de gado, camelos e cabras. Aproximadamente 25% dos habitantes são agricultores assentados nas regiões férteis entre os rios Juba e Shebelle, a sul do país. O resto da população está concentrada nas áreas metropolitanas.
A guerra civil no início de 1990 aumentou consideravelmente o tamanho da diáspora somali. Depois da guerra, a Somália teve uma grande comunidade de refugiados fora do país, uma das maiores da África.

Politica e economia
A situação política da Somália é ainda confusa. O poder político encontra-se dividido por vários senhores da guerra que dominam várias zonas do país. Com o transcorrer da guerra civil, estes foram os estados autônomos que surgiram na Somália após 1990, apenas a Somalilândia se autoproclamou independente, os outros três reivindicam autonomia dentro de uma Somália unificada.
O país tem uma economia de mercado. É um dos países mais pobres do planeta, tendo relativamente poucos recursos naturais. A economia é excessivamente agrícola, pouco industrializada, sendo que as indústrias mais predominantes são a de refinação de açúcar e a têxtil. 65% do seu PIB vem da agricultura, contra 25% de serviços e 10% da indústria.
A maior parte da economia foi devastada na Guerra Civil Somali. A agricultura é o setor mais importante, com a criação de gado respondendo por cerca de 40% do PIB e por cerca de 65% das exportações. Grande parte de sua população que vive da criação de gado é nômade ou seminômade.
Além do gado, a banana é outro importante item de exportação. O açúcar, o sorgo, o milho e os peixes são produtos para o mercado interno. Grande parte da economia se baseia à criação de camelos, setor pecuário que o país possui o maior rebanho do mundo.

Cultura Somali
A cultura somali é amplamente baseada no islã e na poesia, e tem se desenvolvido oralmente ao longo dos anos. A facilidade na fala é considerada uma propriedade especialmente entre os somalis, tendo-se muito em conta em figuras, como as de políticos ou líderes religiosos. A religião maioritária no país é o sunismo, o que obriga os cidadãos a abster-se de porco e álcool, assim como de participar de jogos de azar.

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