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Corrida Aeroespacial na Guerra Fria

Encerrada a Segunda Guerra Mundial, observou-se que o colapso do totalitarismo abriu portas para que Estados Unidos e União Soviética tomassem frente à reorganização do cenário político internacional. Numa primeira demonstração da cisão entre esses dois blocos aparece na própria ocupação da Alemanha, onde os dois países supracitados disputam palmo-a-palmo o território germânico. Com a construção do muro de Berlim, presenciou se a materialização dessa disputa.

Mais do que duas nações, Estados Unidos e União Soviética representaram o antagonismo entre dois modos de organização da sociedade, da economia e das relações políticas. Sendo assim, a chamada “guerra fria” simboliza o enfrentamento dessas duas ideologias fomentadas pelo suporte ideológico dos valores de ordem socialista e capitalista. Além disso, deve se destacar que a “guerra fria” ganha esse nome por não observarmos um confronto direto entre soviéticos e norte-americanos.

Corrida espacial
A corrida espacial teve início Durante a Guerra Fria, guerra essa em que a «paz era impossível e a guerra improvável». Tal clima de medo, posso até arriscar a dizer de terror, criava uma constante necessidade de os países se tentarem demonstrar superiores ao nível de vários sectores, sendo essa a razão pela qual os EUA e a URSS deram início á corrida espacial.


A disputa entre Estados Unidos e União Soviética (URSS) pela conquista do espaço foi o grande impulso para a exploração espacial. Resultou em grandes avanços científicos e tecnológicos, além de descobertas importantes.

Em 1957, a URSS partiu em vantagem, lançando o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial a entrar em órbita. Uma semana depois, foi lançado o Sputnik 2, com a cadela Laika, tornando se assim o primeiro ser vivo a ir para o espaço.

Os EUA tinham menosprezado a eficácia soviética pois existia a noção, enraizada em toda a América, de que não só os americanos constituíam a vanguarda tecnológica do Mundo como a de que o povo soviético era particularmente atrasado em termos tecnológicos. Em plena Guerra Fria, e com este acontecimento, os americanos sentiram-se humilhados e vulneráveis até que, em 1958, os EUA reagiram com a criação da NASA, responsável pelo programa espacial do país.

Nesse mesmo ano foi lançado o primeiro satélite artificial americano, o Explorer 1. A partir de 1960, o principal objetivo das viagens espaciais passou a ser a ida do homem ao espaço.

Novamente a União Soviética sai em vantagem, em 1961, com a viagem tripulada por Iuri Gagarin na cápsula espacial Vostok 1.

A viagem durou uma hora e 48 minutos e percorreu cerca de 40 mil quilômetros em volta da Terra numa única órbita. Como que se de um contra ataque se trata se, em 1962, os americanos enviaram John Glenn para o espaço.

Surgiu então o projeto soviético para enviar o homem à Lua que começou com a nave Soyuz 1 e mal tomaram conhecimento, os Americanos iniciaram a missão Apollo. A principal missão do Projeto Apollo era levar homens à Lua e trazê-los de volta a salvo, mas a possibilidade de não dar certo era tão grande que o presidente dos EUA, Richard Nixon, já tinha um discurso pronto para cada uma das situações: o sucesso ou o fracasso da operação. Felizmente a operação foi bem sucedida e os americanos os primeiros a chegar á superfície lunar em 20 de Julho de 1969, quando o módulo lunar Eagle, da nave Apollo 11, pousou em solo lunar, e o primeiro homem a pisar a Lua, Neil Armstrong deu fim à corrida espacial.

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