O solo é um recurso finito, limitado e não renovável, face as suas taxas de degradação potencialmente rápidas, que tem vindo a aumentar nas ultimas décadas (pela pressão crescente das actividades humanas) em relação as suas taxas de formação e regeneração extremamente lentas.
As principais ameaças sobre o solo são a erosão, a contaminação, a impermeabilidade, a salimizacao e os efeitos destruidores de cheias e desabamentos da terra.
A nível mundial, a erosão é a principal ameaça ambiental para a sustentabilidade e capacidade produtiva do solo e da agricultura. Só nos últimos 50 anos, cerca de um terço dos solos agrícolas mundiais deixaram de serem produtivos de ponto de vista agrícola, devido a erosão. Esta resulta da remoção das partículas mais fina do solo por agentes como a água e o vento, que as transportam para outros locais, provocando a redução das espessura deste, a perda de funções e, em caso extremo, a perda de próprio solo.
A contaminação ou poluição do solo consiste na deposição, descarga, acumulação, infiltração ou enterramento de substâncias, no estado sólido, líquido e gasoso, que podem modificar as características naturais dos solos, produzindo efeitos negativos.
A impermeabilização diz respeito a cobertura do solo pela construção de habitações, estradas e outras ocupações, reduzindo a superfície do solo disponível para realizar as suas funções, nomeadamente a absorção de água pluviais.
A salinizacao consiste na acumulação de sais solúveis de sódio, magnésio e cálcio nos solos, reduzindo a fertilidade destes. Este processo decorre de três situações. Em regiões de fraca pluviosidade, a água usada nas regas apresenta grandes quantidades de sais, alterando a constituição dos solos. Durante o inverno, a manutenção de estradas com sais acaba por afectar os solos circundantes.
Finalmente, as cheias e os desabamentos de terra são, na sua maioria, acidentes naturais intimamente relacionados com a gestão do solo. Causam erosão, poluição com sedimentos, destruição de edifícios e infra-estrutura e perda de recursos do solo.
Determinadas actividades humanas aceleram a degradação dos solos. Por exemplo, mompastoreio excessivo dificulta a capacidades de regeneração espontânea da cobertura vegetal, ficando os solos mais sujeitos a erosão.
Quando a degradação dos solpos se asscia a um clima seco, fala-se em desertificação, que mais não é do que a expansão das características do deserto as áreas limítrofes. Na actividade mais de 100 pais são afectados por este problema, que também tem causa humanas com o pastoreio excessivo, a agricultura intensiva e a desflorestação. Entre as consequências da desertificação contam-se: a perda de capacidade produtiva dos solos, as migrações populacionais e o aumento de frequência de tempestades de areia nas áreas vizinhas.
A rotação de culturas poderá ajudar na obtenção de alimentos em esgotar as capacidades do solo. Trata-se de um processo que recompõe os componentes do solo gastos em culturas anteriores.
A preservação dos solos com aptidão agrícola é também uma das medidas a tomar, procedendo a demarcação dos solos para diferentes usos de acordo com planos de ordenamento do território
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