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A quantidade de água transportada por um rio é designada de caudal. Normalmente, aumenta da nascente para a foz, pois vai recebendo o contributo dos afluentes.

O caudal depende de inúmeros factores. Um relevo muito acidentado favorece a escorrencia, quanto um relevo pouco acidentado facilita a infiltração.

Solos com muita vegetação proporcionam a infiltração da água. Pelo contrário, solos desprovidos da vegetação acentuam a escorrencia superficial.

As regiões muito pluviosas apresentam maiores caudais do que as mais secas. Para além disso, as regiões mas quente favorecem a evaporação, diminuindo os caudais.

Nas áreas densamente provadas assiste-se a uma grande captação de água para actividade humana. Assim, uma elevada utilização da água faz reduzir os caudais dos rios.

A variação do caudal ao longo do ano é designada regime hidrografico. Há rios que apresentam regimes regulares, isto é, possuem um caudal constante ao longo do ano, e há outros com regimes irregulares, ou seja, com oscilações de caudal.

Aos rios das regioes equatoriais evidenciam regimes regulares, ao passo que, os rios das regiões tropicais possuem regimes irregulares, de carácter periódico ou torrencial. É precisamente nestas regiões sujeitas a regimes irregulares que o leite pode apresentar extensões diferentes ao longo do ano. Os diferentes tipos de leito estão associados a:

- situações de cheia, que habitualmente ocorrem em período do ano de precipitação concentrada, em que o rio transborda das suas margens, inundando as áreas próximas e ocupando o seu leito de inundação.

- situações de estiagem, quando a precipitação se escasseia e a evaporação aumenta, fazendo com que o caudal dos cursos de agua diminua, ficando o leito reduzido ao leito de estiagem. Em algumas estacões, dada a intensidade da secura, a agua do rio pode mesmo extinguir se por completo.