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Paisagem Agrárias nas regiões Tropicais

Agricultura tradicional das regiões tropicais

A região intertropical, entre as latitudes de 25º a norte e sul, oferece cambiantes climáticas diversas, cujas características principais são a ausências de estacão fria, fracas amplitudes térmicas e uma distribuídos na Queda Pluviómetro que vai das máximas equatoriais às mínimas desérticas.
No domínio do Clima Equatorial, com doze meses de chuvas, encontra-se florestas virgem que se vai degradando e transportado a medida que subimos em latitude, resultante das transformações climáticas, principalmente da diminuição do período chuvas. Entra-se no domínio do clima tropical, com dois períodos antagónicos.
Período de Chuvas e período Seca que vão diferenciados cada vez mais com a latitude ate ao deserto, dando como resultando uma cobertura vegetal diversificada desde a savana, passado pela Estepe ate ao deserto, sem água sem vegetação.

Agricultura Itinerante Sobre Queimada

Agricultura itinerante sobre queimada aproxima se, pelas suas características. Da agricultura praticadas pelos primeiros agricultores neolíticos, praticado ainda na floresta equatorial e savana húmida da África central, América do sul, Indochina e Indonésia.
Agricultura tropical desconhece os adubos químicos, criação de gado, que poder fornecer algum estrume, não possível neste ambiente quente e húmido devido ao levado risco de doenças, e assim, agricultura itinerante fica sujeita a fragilidade dos solo que, no período Húmido são lixiviados, isto e, as aguas das chuvas lavam e arrastam em profundidade os elementos minerais solúveis (Azoto, fósforo, cálcio, potássio), e insolúveis (principalmente ferro e alumínio), e na época seca, as aguas que ascendem devido as levadas temperaturas, por osmose e capilaridade, arrastam para superfície os elementos insolúveis, estéreis, que se vão acumulado anualmente, dado origem as Couraças Laterícias avermelhadas pelas oxidação do ferro, fenómeno conhecido por Laterização e que caracteriza tudo régios tropical.
Este fenómeno leva a formação do solo esqueléticos, sem qualquer possibilidade de fixação de plantas, que pode provocar das próximas épocas de chuvas a sua total destruição pela erosão.
Esta progressiva degradação dos solos leva a que os mesmos se tornem impróprios para a prática agrícola ao fim de dois a três anos, pelo que há lugar a rotação dos campos e, por vezes, ate a mudança da própria aldeia dai designação itinerante ou nómada.

O deslocamento para novos campos

O deslocamento para novos campos exige tarefas variadas, tais como:
Derrubada, derrube das árvores no fim do período das chuvas, para que árvores cortadas sequem durante a época seca.
Abertura de Aceiros: consiste na abertura de cinturas, para que o incêndio não se propague a floresta.
Queimada no fim da época seca, antes das chuvas, com as gramíneas todas secas, deitam se fogo a zona desbravada. Ė uma operação espetacular, que deixa o campo mais parecido com um campo de batalha do que com um termo agrícola. Esta operação fornece cinzas nutrientes ao solo. No entanto, a queimada traz malefícios, solo e um corpo vivo por micro-organismos. De compositores estes sereis ao ser destruídos pelos incêndios vão acelerar a esterilidade dos solos e assim se aumentam latinização e se abre o caminho a erosão intensa e consequentemente destruição da camada arável.
Sementeira ou Plantação no inicio das chuvas da se inicio as operações agrícolas propriamente ditas: sementeiras ou plantação, com pau ou com calcanhar fase um buraco no solo e enterra se a semente (milho, amendoim, tomate etc). Três a quatro meses depois colhe se o milho tomate.
Na agricultura itinerante sobre queimadas a uma fraca ocupação dos solos, so se produz a indisponível sobrevivência de cada agregado familiar, apesar de exigir grandes áreas.

Agricultura Sedentária de Sequeiro

A caminho de deserto, na zona intertropical, o período das chuvas diminui com o número de meses secos aumenta. Pode se falar da presença autenticas sociedades agrícolas que fazem da agricultura uma arte, apesar de escassez da agua, praticam si uma agricultura não irrigada, de sequeiro, que original paisagens rurais especializadas, baseada na fixação permanente a terra. Estas sociedades rurais sedentárias, apesar de ser rurais, merecem uma referência particular.
Merecem um primeiro destaque as técnicas minuciosas que permitem alimentar fortes densidades humanas (que podem ir este 200 hab/ km2) pela sua cultura intensa. A este tipo de agricultura estão ligadas as mais elevadas densidades humanas em África, devido ao maior rendimento dos solos, graça a criação de gado e estrumação da terra. Estes grupos têm ainda relação estrita com os povos pastores, de que muitos são sucessores.
A sedentarização agrícola africana foi lenta, passando por formas de transição, da itinerância a agricultura sedentária.

Paisagem de Openfiel ou Campo Aberto dos Sérères

Os povos Sérères, cultivadores criadores de gado, concentra se em grandes aldeias, próximo de um pequeno lago que lhes fornece água; estas aldeias vivem cem quaisquer laços sanguíneos ou tribal a liga lás e praticam uma agricultura de paisagem rural de campo aberto.
A área esta dividida em três folhas separadas por sebes de arbustos espinhosos onde se praticam um afolhamento com rotação trienal de culturas e pousio.
Uma folha com milho, outra com amendoim e outra em pousio com mata, em campos dispersos com sorgo. Nas duas folhas em cultura encontra-se nos campos abertos, de forma irregular.
A folha em pousio está rodeado de uma sebe de espinhosos, a fim preservar as culturas dos animais que ali ficam encurralados durante o período das chuvas, pastando e estrumado simultaneamente.
No início do período seco e feita a colheita, as três folhas propriedade comum da aldeia, derrubam se as sebes e o gado pastam livremente por todas elas, estrumando as parcelas.
No início da época húmida o gado passa para outra folha que entra agora em repouso e assim sucessivamente.
Agricultura Irrigada do Deserto Oásis
No domínio tropical encontra-se zonas climáticas antagónicas: a zona equatorial com quedas pluviómetricos abundantes e zona desértica muito seca, de pluviosidade rara ou nula, que se localizam nas regiões intertropical (Índia, Árabe, Ásia Menor, Sahara, Namíbia Austrália México).
Agricultura nos desertos e possível no oásis graças a irrigação. A maior do oásis resultam de chuvas que caem nas montanhas longínquas e origina um rio que percorrera a planície deserta. Nas suas margem tem lugar uma agricultura irrigada, devido a presença permanente de agua, como e o caso de Nilo, do Tigre e Eufrates.
Os oásis mais característicos resultam de uma toalha de água subterrânea (toalha freática) como os do sahara.
As aguas raras chuvas infiltra se e quando encontra uma camada de rochas impermeável, acumula se originado um pequeno lago, a volta destas lagoas ira se desenvolver se o oásis, que poderá ir ate 400 há de areia.

Tipos de Oásis

Oásis sahariano
São pequeno oásis em redor de uns poços ou ao longo ou lado ueds. A extensão dos oásis mede pelo número de palmeiras existentes, por ser arvore característica.
Os oásis sahariano, de pequena dimensão, albergam levadas densidades populacionais ,podendo atingir os 1000 hab km2  o que se compreende, pois estas pequenas ilhas verdes tem uma grande forca atractiva. A sombra das palmeiras prática se uma cultura intensa; Cevada, Trigo, Cebola Cenoura, Abóbora, etc.
Os solos oásis são bastante pobres devidos a salinização e sem matéria orgânica, pelos que exigem uma vigilância constante do agricultor: aplicação de produtos calcários (gessos e cal), areias estrume, animal e humano, cinzas vegetais.  

Barragens ou diques

Ao longo dos rios que travessas os deserto Nilo Tigre, Eufrates Indo, são grandes planincie irrigadas, de fraca densidade humana (entre 40 e 100 hab km2 com parcelas 1 a 2 há e onde se grande variedade de culturas com pousio.
A parcela e dividida em três folha, destinado se 1̸ 3 a culturas de verão com metade de algodão e metade de milho, sorgo ou arroz; outro terço com culturas de inverno (trigo cenoura tomate ou milho); outro terço ficam em pousio, procedendo se a rotação no ano seguinte.

Cultura Alagada do arroz na Ásia das Monções

O arroz e uma planta originaria da índia e espalhou se para este ate a indonésia, china Japão, tendo sido veiculado pela civilização chinesa por todo o estremo oriente, ajudado pela religião Budista. O arroz encontrou na Ásia das monções o seu habitat preferencial de versões quentes e húmidos, originado uma paisagem rural inconfundível e semelhante, desde a índia ao Japão.
O arroz besta sempre presente na vida do asiático, desde o nascimento ate a morte. O homem vive do arroz, para o arroz e pelo arroz.

Condições Para Cultua de Arroz Ásia Monçónica

Dentro das condições físicas considera se importante a necessidade de água. O arroz que tem muita necessidade de em quais todo período vegetativo. Só vermina o imerso em água e para se desenvolver tem de ter o solo coberto de água (dai designação de cultura alagada).

Condições humanas na cultura do arroz

As condições humanas são também importantes, na cultura do arroz: exige trabalho permanentes ao longo de to ano, sendo uma das mais existe em mão de obra:
Preparação dos diques, barragens e canais de irrigação, bem como defesa contra inundações;
Preparação do terreno (lavouras, simples remoção das terras e gradagem); Sementeiras; Transplantação; Mondas permanentes; Regas permanentes; Colheita; Nova preparação dos diques e canais assim sucessivamente. Por isso compreende se a cultura de arroz coincida com as regiões da terra mais densamente povoadas.

Paisagem tipo de rizicultura

Todas as paisagens orizícolas se assemelham, embora existam dois contrastes entres elas: a paisagem da montanha e a paisagem da planície.
Na paisagem da planície orizicola da Ásia das Monçónica cerca de 1 hectare de planície e trabalhado por 5 agricultores cabendo, portanto, a cada agregado umas dezenas de áreas, por isso todo o espaço agricultura estável devera ser sacrificado a cultura do arroz.

Operações agrícolas

Preparação do terreno consiste na remoção e aplainamento da terra para que a agua escorra lenta mas continuamente.
Sementeira a sementeira afecta se segundo duas modalidades: em local definitivo e em viveiros, cada uma com as suas vantagens e inconvenientes. Quando a sementeira e feito em local definitivo, a semente e lança de directamente sobre toda a área, completando ai o seu ciclo vegetativo tem a vantagem de exigir menos mão-de-obra e poupar trabalho. No entanto apresenta vários convenientes:
Dispêndio maior de semente; aproveitamento irregular; menor produção por hectare.
As sementeiras em viveiro, como vimos obrigam á repicagem, que consiste no arranque e transplantação para local definitivo.
Mondas a monda consiste no arranque das ervas daninhas que vão nascendo por entre arroz ( milhas).
Irrigação ė uma operação que nunca pode ser descurada e tem lugar desde a sementeira ate 3 a 4 semanas antes da colheita.
Se os campos estiverem a um nível superior das alguns a irrigação e feita com ajuda de métodos rudimentares mas engenhosos: noras de pedal que vão circulando com ajuda dos pés dos agricultores, trazendo a agua a um nível superior.
Colheita a maturação do arroz e atingida 4 a 6 meses depôs da sementeira. A paisagem assemelha se a um mar amarelo dourado e com foice ou foicilha procede se a ceifa.
Debulha e uma operação que consiste em separar o grão da espiga, ė feita batendo com as espigas no chão ou num pau, desprendendo se o grão.

 Bibliografia

 ANDERSON, S. Paul. Principais paisagens agrárias. 1982;
CRUZ, Machado. Reflexos das actividades produtivas na organização do espaço. Porto, 1999.

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