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As Resistências na África do Norte – NA ARGÉLIA

Introdução
Os sistemas coloniais apresentavam se diversos quanto a forma a intensidade com que utilizavam seus mecanismos e instrumentos de dominação diante da rica variedade de cultura pré-colonial.
De todo modo, o processo de colonização foi sempre marcado pela violência, pelo des-propósito, não raro, pela irracionalidade da dominação.
O confisco das terras, as formas com pulsórias de trabalho, a cobrança abusiva de impos-tos e a violência simbólica constitutiva do racismo, feriram o demonismo histórico dos africanos. Estas foram algumas causas das resistências em particular no norte de África. Assim sendo, de uma forma bem detalhada e explicada o desenvolvimento deste traba-lho irá abordar as Resistências no Norte de África.

NA ARGÉLIA
No século XIX, a onda neocolonialista impeliu os franceses a empreenderem a domina-ção do território argelino. Valendo-se de débeis justificativas ligadas à acção de piratas na região e o respeito às suas autoridades, o governo francês desenvolveu a invasão da Argélia em 1830. Já nesse momento, a resistência da população local impôs uma delica-da situação de conflito que só veio a ser estabilizada a partir de 1848.
Ao longo do processo de colonização, observamos que colonos de várias nações euro-peias ocuparam a região norte da Argélia à procura das terras férteis disponíveis naquele espaço. O processo de desapropriação dos nativos impôs a primeira diferenciação entre os argelinos e europeus, que eram costumeiramente chamados de “pés pretos” por conta da qualidade das terras que conquistaram.
Durante sua estada no controle da Argélia, os franceses cooptavam as elites locais ofere-cendo importantes cargos de chefia e abrindo a porta de suas instituições de ensino aos filhos dessa elite. Com o passar do tempo, essa elite educada sob os moldes europeus organizou um discurso político contrário à presença francesa em território argelino. Foi daí que o processo de independência conquistava seus primeiros passos.
Resistindo ao fortalecimento desse movimento autonomista, a França resolveu conceder, em 1947, a extensão da cidadania francesa a todos os argelinos e permitir que muçulma-nos também ocupassem cargos públicos. Apesar da ação, esse mesmo ano foi marcado pela fundação da Frente de Libertação Nacional (FLN), que alimentava a realização de uma luta pela independência do povo argelino.
Entre os anos de 1954 e 1955, o movimento de independência acabou alimentando di-versas situações de conflito que aproveitavam da derrota francesa na guerra do Vietnã e o apoio da opinião internacional. Inicialmente, o governo francês tentou resistir à situa-ção realizando prisões arbitrárias, torturas e acções de natureza terrorista. Contudo, me-diante a resistência, o presidente Charles de Gaulle aceitou a independência argelina ao assinar um termo que reconhecia a soberania política da Argélia, em 1962.
A partir de então, a Argélia se transformou na República Popular Democrática da Argé-lia e tem como presidente eleito Ahmed Bem Bella. Fundado em princípios socialistas, o novo governo conta com a participação única da Frente de Libertação Nacional como partido político. Ainda hoje, as disputas políticas e a miséria impedem o desenvolvimen-to desta nação norte-africana.

Conclusão
Terminado o trabalho temos como conclusão o seguinte, os Espanhóis ocupavam territó-rios, os franceses tomaram tuati na parte sul de Marrocos, em 1899, aqui a ocupação Francesa enfrentou uma forte resistência dos líderes locais. Porém, a força militar dos Franceses era enorme para derrotar a resistência em 1901.
Na tentativa de manter a sua independência o jovem sultão de Marrocos Abel al-Aziz pediu apoio britânico e Alemães. Estes aconselharam-no a aceitar submeter-se aos Fran-ceses.
Mais a sul a resistência contra a dominação dos franceses foi liderada por MULAY  IDRISSE, um governador do sultão al-Aziz.
Outro líder de resistência importante foi o xeique americano que, entre 1909 e 1926 de-cretou a Jihad (guerra santa) contra penetração espanhola em Rif-no norte Marrocos

Bibliografia
NHAMPURO, Telesfero, CUMBE, Graça, História 11ª classe, Plural Editores, Maputo, 2016
Consulta à internet: www.escolademoz.blogspot.com 


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