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Farmacovigilância

1. Introdução
O conjunto de actividades de detecção, registo e avaliação das reacções adversas, com o objectivo de determinar a incidência, gravidade e nexo de causalidade com os medicamentos, baseadas no estudo sistemático e multidisciplinar dos efeitos dos medicamentos é denominado como Farmacovigilância. Portanto nesta abordagem pretende-se para além de farmacovigilância falar também Nutrição parental, Citostáticos, centro de formação de medicamentos. Onde irá-se definir e indicar a sua função.

2. Farmacovigilância 
É a ciência e actividade relativa a identificação, avaliação compreensão e prevenção de efeito adversos ou qualquer problema relacionado com uso de medicamento. 
Cabe a farmacovigilancia identificar avaliar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos relacionados aos usos de medicamento comercializados em Moçambique com objectivo que os benefícios relacionados aos usos deste produtos sejas maior que os riscos por eles causados além das reações adversas a medicamentos. Analisa também os efeitos adversos causados por desvio de qualidade de medicamento, inefectividade terapêutica, erros de medicação uso abusivo interações medicamentosas. 

2.1. Capo de ação 
  • Produtos fitoterapêuticos; 
  • Medicamentos tradicionais e complementares; 
  • Hemoterápicos; 
  • Produtos biológicos; 
  • Produtos para Saúde; 
  • Vacinas.


2.2. Objectivo específico da Farmacovigilancia 
  • Melhorar o cuidado com o paciente e a segurança em relação aos usos de medicamentos e a todas as intervenções médicas e para-médicas. 
  • Melhorar a saúde pública e segurança em relação ao uso de medicamentos. 
  • Contribuir para avaliação de benefícios, danos, efectividade, riscos dos medicamentos incentivado a sua utilização de forma segura racional. 
  • Promover a compreição, educação e capacitação clinica em farmaconvigilância e sua comunicação e efectiva aos públicos. 
  • Reduzir a taxa de mortalidade e morbidade. 


3. Citostáticos
Citostáticos são substancia empregadas no tratamento de neoplasia maligna quando o tratamento cirúrgico não é possível ou radioterapia mostra ineficácia. Pode ser usado também como adjuvante da cirurgia ou da radioterapia como tratamento inicial.
Os citostáticos ou citotóxicos, são substâncias empregadas no tratamento de neoplasias malignas quando os tratamentos cirúrgicos ou radioterápicos não são possíveis ou se mostraram ineficazes, ou ainda como adjuvantes da cirurgia ou da radioterapia como tratamento inicial. A criação destes fármacos gerou um grande desenvolvimento para o campo oncológico, pois além de serem medicamentos eficazes no tratamento de neoplasias, também possibilitam ao paciente uma melhor condição de vida.
Esses medicamentos possuem uma alta eficiência em tratamentos de alguns tipos de neoplasias, já em outros casos, podem ser um excelente adjuvante no tratamento paliativos dos sintomas ou um promotor do prolongamento da vida do doente.

3.1. Função 
Inibir ou prevenir a multiplicação celular. São capazes de retardar a evolução o tumor. Desempenhas sua função sobre uma Parte das células que se encontram em processo de divisão celular.
Os fármacos citostáticos têm a função farmacológica de inibir ou prevenir a multiplicação celular, ou seja, esse grupo de medicamentos é capaz de retardar a evolução do tumor, portanto desempenha sua ação sobre uma parte das células que se encontram em processo de divisão celular, impedindo que o processo se finalize, o que levará o grupo de células que foi atacado pelos citotóxicos a lise. O grande problema é que estes medicamentos são inespecíficos e consequentemente atingem tanto as células neoplásicas como as células sadias.

3.2. Grupos citostáticos
  • Mostardas; 
  • Alquisulfonatos; 
  • Análogos de ácido fólico;
  • Triazenos;
  • Produtos naturais e entre outros. 


3.3. Características 
Caraterizam-se por terem medicamentos que afectos a síntese do DNA e divisão celular, diminuído a proliferação das células malignas. Apresentam a ação também células do fígado, rins, e linfócitos maduros. 

4. Nutrição parental 
Nutrição parenteral (NP) se refere a nutrição feita por uma via diferente da gastro-intestinal. A nutrição parenteral pode servir para complementar (parcial) ou para substituir completamente (total) a alimentação normal, pela via enteral. Consiste basicamente de uma solução ou emulsão preparada para estar em equilíbrio com as demandas do organismo de nutrientes como carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais.
Administração de nutriente directamente na veia quando já não é possível obter nutrientes através da alimentação normal. É mais utilizado quando a pessoa já não tem um trato gastrointestinal a funcional corretamente. 
Exemplo: pessoa com cancro de estomago ou de intestino em faze muito avançada. 

4.1. Principais tipos de nutrição parental
  • Nutrição parental parcial - São administrados apenas alguns tipos de nutrientes e vitaminas através da veia. 
  • Nutrição parental total – administra-se todos tipos de nutrientes e vitaminas através da veia.

4.2. Função
É usado para fornecer os nutrientes para manutenção de vida quando já não é possível pela alimentação normal. A alimentação parental usada para pessoas com: 
  • Síndrome de intestino;
  • Fístula gastrointestinal; 
  • Obstrução intestinal; 
  • Pancreatite aguda; 
  • Câncer gastrointestinal no estado avançado; 

Também usado no pós-operatório de algumas cirurgias para permitir a cicatrização do sistema gastrointestinal. A sua administração é feita pela equipe de enfermagem no hospital. 

4.3. Complicações
Como principal complicação, por tratar-se de uma solução altamente nutritiva, é a contaminação por bactérias e fungos que colonizam os frascos. Para evitar este problema técnicas de esterilização dos frascos e materiais, bem como uma técnica asséptica são necessárias. O acesso venoso da nutrição parenteral total deve ser uma veia central para evitar a flebite, isto é, deve ser em uma veia calibrosa próximo ao coração para evitar uma reação inflamatória da veia, devido a concentração alta de glicose.

5. Centro de informação de medicamentos
É a unidade operacional que proporciona informação técnico-científica sobre medicamentos de forma objetiva e oportuna, constituído um ótima estratégica para atender necessidades particulares da informação.
Foi criado como um serviço destinado a proporcionar aos farmacêuticos informação independente, avaliada e atualizada sobre medicamentos, contribuindo para a sua atualização e formação contínua.

5.1. Função
Informar sobre a importância da utilização dos CIM como difusores de informação sobre medicamentos à equipe multiprofissional da saúde.
Os Centros de Informação sobre Medicamentos representam uma vanguarda ao oferecer informações sobre medicamentos à equipe multiprofissional de saúde. No entanto, o desconhecimento desta atividade limita as possibilidades de atuação e expansão dos serviços, comprometendo os possíveis impactos socioeconômicos do uso racional de medicamentos.

6. Conclusão
Terminado trabalho concluiu-se que cabe à farmacovigilância identificar, avaliar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos relacionados ao uso dos medicamentos comercializados no mercado mundial, com o objetivo de garantir que os benefícios relacionados ao uso desses produtos sejam maiores que os riscos por eles causados.
Entende-se por Nutrição Parenteral a administração de nutrientes como glicose e proteínas, além de água, eletrólitos, sais minerais e vitaminas através da via endovenosa, permitindo assim a manutenção da homeostase, já que as calorias e os aminoácidos necessários são supridos.
Constatou-se ainda que os citostáticos são medicamentos ou fármacos utilizados para parar a proliferação e crescimento de uma célula neoplásica.
Por fim, pode-se afirmar que o centro de informação de medicamentos tem urge com o objectivo de evitar a utilização inapropriada que pode aumentar os custos da atenção à saúde ocasionando inacessibilidade ou reações adversas a medicamentos.

7. Bibliografia
1. ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Parcerias para diminuir o mau uso de medicamentos. Rev Saúde Pública. 2006; 40(1):191-194.
2. DRUMMOND, J. P.; SILVA, E. Medicina baseada em evidências. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 1998.
3. SILVA, E.V.; MORENO N.M.; SALGUES E.J.M.; DOMINGUES, P.H.F. A contribuição do Cebrim/CFF para a promoção do uso Racional de Medicamentos. Brasília-DF: [s.n], 2010.
4. SILVA, E.V. Centro de Informação sobre Medicamentos: Caracterização do Serviço e estudo da opinião dos Usuários. Brasília: [s.n.], 2002.
5. VIDOTTI, C.C.F. Centro de Informação sobre Medicamentos no Brasil: passado, presente e perspectivas do sistema brasileiro de informação sobre medicamentos/ Carlos Cezar Flores Vidotti, Campinas SP: [s.n],1999.
6. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Essential Drugs Strategy Objectives: priorities for action, approaches. Geneva: WHO, 1997a.
7. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Revised Procedures for Updating the WHO Model List of Essential Drugs: a summary of proposals and process. [S.l]: [s.n], 2001a. 


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