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Herpes, Meningite e Tuberculose pulmonar

1. Introdução
Este trabalho visa-se abordar sobre três doenças que já se sabe de antemão que são doenças que assolam milhões de pessoas a nível mundial, contudo a OMS e as demais organizações mundiais vem empenhando esforços para combate-las usando principalmente o sector da medicina e farmacêutico. Trata-se de Herpes, Meningite e Tuberculose.
Importa-nos avançar que a Herpes é uma doença infecciosa causada pelo vírus Herpes Simplex 1 ou 2. Ela pode se manifestar em várias regiões do corpo e, por isso, pode ser identificada como herpes genital, herpes labial, ou herpes zoster, quando ocorre devido à uma reativação do vírus da catapora.
A tuberculose pulmonar é uma doença contagiosa e infecciosa que ataca seus pulmões. 
Doutro lado existe uma doença que atinge o sistema nervoso, é caracterizada por um processo inflamatório que atinge a membrana e envolve o cérebro e a medula espinhal das pessoas. Esta doença denomina-se Meningite.

2. Herpes
Herpes simples, também denominado apenas herpes, é uma doença viral causada pelo vírus da herpes simples. As infecções são classificadas de acordo com a parte do corpo infectada. A herpes labial afeta a boca ou a face, podendo causar pequenos grupos de bolhas ou apenas inflamação da garganta. A herpes genital pode apresentar sintomas quase impercetíveis ou bolhas que se rompem e provocam pequenas úlceras, que se curam ao fim de duas a quatro semanas. As bolhas podem ser precedidas por formigueiro ou dores intensas. O herpes manifesta-se em ciclos alternados de períodos de doença ativa seguidos de períodos sem sintomas.
Existem dois tipos de vírus de herpes simples: o de tipo 1 (VHS-1) e o de tipo 2 (VHS-2). O VHS-1 causa com maior frequência infeções orais, enquanto que o VHS-2 causa com maior frequência infeções genitais

2.1. Agente etiológico
Herpesviridae é uma grande família de vírus DNA que causam doenças em animais, incluindo seres humanos. Os membros desta família também são conhecidos como herpesvírus. O nome da família é derivado da palavra grega herpein ("rastejar"), referindo-se a infecções latentes e recorrentes, típicas deste grupo de vírus. Os herpesviridae podem causar infecções latentes ou líticas.

2.2. Causas
A transmissão do vírus da herpes simples se faz principalmente por contato direto entre pessoas, mesmo que não haja lesão ativa. A infecção por meio de objetos pode existir, mas é menos comum. O tempo entre o contato e os sintomas iniciais (período de incubação) é estimado em duas semanas. Em torno de 90% das pessoas tiveram ou terão contato com o HSV-1 e cerca de 20% com o HSV-2.
A herpes simples é causada pelos vírus da herpes humanos (HSV-1 e HSV-2). Eles podem ficar latentes na pele sem provocar lesões devido ao bom funcionamento do sistema imunológico do indivíduo. Conheça-os:

a) Vírus da herpes simples tipo 1 (HSV-1)
Normalmente associado a infecções dos lábios, da boca e da face. Esse é o vírus mais comum de herpes simples e muitas pessoas têm o primeiro contato com este vírus na infância. O HSV1 frequentemente causa feridas (lesões) nos lábios e no interior da boca, como aftas, ou infecção do olho (principalmente na conjuntiva e na córnea) e também pode levar a uma infecção no revestimento do cérebro (meningoencefalite). Pode ser transmitido por meio de contato com a saliva infectada.

b) Vírus da herpes simples 2 (HSV-2)
Normalmente transmitido sexualmente, o HSV-2 provoca coceira e bolhas ou mesmo úlceras e feridas genitais. Entretanto, algumas pessoas com HSV-2 não apresentam quaisquer sinais (latência). A infecção cruzada dos vírus de herpes do tipo 1 e 2 pode acontecer se houver contato oral-genital. Isto é, pode-se pegar herpes genital na boca ou herpes oral na área genital.

2.3. Quadro clinico
Na maioria das vezes, a infecção pelo vírus da herpes simples e assintomática. De forma que a maioria das pessoas que têm o vírus da herpes tipo 1 desconhecem que estão infectadas.
As feridas nos lábios são comumente referidas como "feridas frias". As pessoas infectadas geralmente experimentam uma sensação de formigamento, prurido ou queimação em sua boca, antes do aparecimento de feridas. Após a infecção inicial, as bolhas ou úlceras podem periodicamente se repetir. A frequência das recorrências varia de pessoa para pessoa.
Pequenas bolhas, aftas ou úlceras geralmente na boca, nos lábios, nas gengivas ou nos genitais;
Nódulos linfáticos aumentados no pescoço ou na virilha (geralmente somente no momento inicial da infecção);
Herpes de boca;
Febre, especialmente durante o primeiro episódio de infecção;
Lesões genitais ou mesmo orais podem começar com uma sensação de queimação ou formigamento.
O herpes genital causado pelo HSV-1 pode ser assintomático ou pode ter sintomas leves que não são reconhecidos. Quando os sintomas ocorrem, o herpes genital é caracterizado por 1 ou mais bolhas ou úlceras genitais ou anais. Após um episódio inicial de herpes genital, que pode ser grave, os sintomas podem se repetir, mas o herpes genital causado pelo HSV-1 geralmente não se repete com freqüência.

2.4. Modo de transmissão
A principal forma de transmissão do HSV-1 é pelo contato direto pessoa-pessoa, no momento em que ocorre o contato com a saliva, secreções geradas pelas bolhas, que contém um liquido repleto de vírus e essa é a principal fase de transmissão da doença, e também por meio de objetos contaminados como toalhas, copos, talheres, batom, entre outros. A pessoa uma vez infectada pode transmitir a doença mesmo que não apresente feridas visíveis. O período de incubação do vírus, ou seja, tempo entre o contato e os sintomas iniciais é de aproximadamente duas semanas.

2.5. Tratamento
Na maior parte dos casos o simples exame clínico permite ao médico diagnosticar o herpes. Em casos mais complexos ou menos evidentes o vírus é recolhido de pústulas e cultivado em meios com células vivas de animais. A observação pelo microscópio destas culturas revela inclusões virais típicas nas células. Na encefalite viral pode ser necessário obter amostras por biópsia.[carece de fontes]
Não há tratamento definitivo, embora alguns fármacos possam reduzir os sintomas e o risco de complicação. 
Estudos mostram que cápsulas de lisina e cápsulas do complexo de vitamina B ajudam a evitar que a herpes apareça.
É extremamente importante que as pessoas não toquem no vírus e tenham consciência que é altamente contagioso. 
Estudos mostram que o vírus da herpes continua sendo transmitido, mesmo após a regressão das feridas, por 12 dias. Portanto, deve-se manter todo cuidado durante esse período. 
Tomar vitamina C ao sentir que terá uma crise de herpes pode abortar o seu aparecimento além de ajudar na cicatrização mais rápida vez que fortalece o sistema imunológico. Também pode ser utilizado comprimido e pomada aciclovir, de preferência antes da eclosão.

3. Bibliografia
1. Ryan KJ; Ray CG (editores) (2004). Sherris Medical Microbiology (em inglês) 4ª ed. [S.l.]: McGraw Hill. 
2. John Carter; Venetia Saunders. Virology, Principles and Applications (em inglês). [S.l.]: John Wiley & Sons.
3. Beigi, Richard H., ed. (27 de março de 2012). Sexually transmitted diseases. Chichester, West Sussex: John Wiley & Sons, Ltd. 139 páginas. 
4. GUTIERREZ RS, Ott WP, Picon PD. Prevenção e tratamento In: Picon PD, Rizzon CF, Ott WP. Tuberculose: epidemiologia, diagnóstico e tratamento em clínica e Saúde Pública. Porto Alegre: MEDSI; 1993. p.35-51.
5. DALCOLMO, M, Macedo EA, Menezes LL, Paiva MAS, Sant’Anna CC. Prevenção de tuberculose: vacinação BCG e quimioprofilaxia. J Pneumol 1993; 19: 60-2.
6. www.escolademoz.com 



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