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O significado do colonialismo em África

Introdução
A África é um dos continentes mais pobres da atualidade, devido a grande exploração que sofre-ram durante o período colonial, e sofrem até hoje dos países desenvolvidos, que querem explorar seus recursos naturais. A invasão, partilha, pilhagem e ocupação efectiva de África pelos Euro-peus entre os séculos XV-XIX, trouxe numerosas mudanças no âmbito político, económico, soci-ocultural e várias outras áreas nas populações africanas.


O significado do colonialismo em África
A África é um continente rico em cultura, recursos naturais, beleza majestosa e história. É fre-quentemente lembrada por ser o primeiro lar dos humanos na Terra; a história humana tem mais de sete milhões de anos. Na África moderna, as interações com a Europa pelo tráfico de escravos e o colonialismo causaram uma infinidade de problemas a curto prazo que afetaram os países afri-canos de várias maneiras. Muitos desses problemas estruturais ainda afetam as nações africanas de hoje.
Quando se fala do colonialismo, logo se pensa em actos/consequências negativas; não obstante, o colonialismo trouxe também aspectos positivos.
Entre outros, vamos apresentar alguns deles:
Construção de infra-estruturas em várias áreas, como transportes e habitação;
Desenvolvimento de relações económicas e sociais entre Europeus e Africanos (ex.: a ex-ploração de ouro e diamantes na RSA teria sido «impossível» sem a utilização de técnicas modernas e investimentos de avultado capital);
Introdução do trabalho assalariado em substituição do servil e escravo, isto é, introdução da economia monetária;
Integração da educação ocidental, que, apesar de deficiente para os Africanos, foi um ho-rizonte válido a médio e longo prazo, tendo os missionários contribuído muito para esse objectivo;
Criação de institutos para combater doenças endémicas, num trabalho geralmente realiza-do por missionários. Reconhece-se aqui uma pequena contribuição, na medida em que o trabalho forçado e a subalimentação derivadas dos actos coloniais agravavam a situação das doenças dos Africanos.

Racismo
Em um lugar onde a maioria das pessoas compartilham da mesma raça, geralmente o racismo não é um problema. Porém, as pessoas tendem a encontrar algumas distinções como tribo, clã ou sta-tus social para separar-se dos outros. Seria incorreto dizer que o racismo é um problema que foi solucionado com o fim do colonialismo, mas é correto dizer que uma vez que os europeus deixa-ram de ser líderes e os africanos assumiram, muitas políticas racistas e práticas discriminatórias, baseadas na cor da pele e que pretendiam desavantajar a população nativa, não eram mais um problema. Apesar do fato da raça não ser mais um fator discriminatório, tribo, clã, etnia e afilia-ções religiosas eram. Esses fatores ainda representam problemas na África moderna.

Mudança de nomes
A colonização europeia trouxe muitas mudanças com efeitos residuais que ainda assombram as nações africanas atuais; algumas mudanças a curto prazo envolveram a renomeação de pessoas e lugares. Depois do fim da colonização, muitos líderes africanos procuraram reivindicar a África rejeitando os títulos e nomes europeus e substituindo-os por nomes africanos tradicionais. Por exemplo, o antigo território inglês da Rodésia do Sul foi trocado para Zimbábue, palavra que sig-nifica "lar" em Shona, a língua principal das pessoas que habitam a terra. Na República Democrá-tica do Congo, a capital Leopoldville é hoje chamada de Kinshasa, como um tributo a uma vila que ficava perto do local e uma rejeição formal ao rei Leopoldo II da Bélgica.

Altas taxas de analfabetismo
O colonialismo na África trouxe muitas mudanças na educação. A maioria dos africanos que ti-nham acesso ou podiam pagar por aulas eram restringidos a aprender a ler e escrever nas línguas coloniais, como o inglês e o francês das escola missionárias, cujos objetivos eram converter os africanos ao cristianismo. A educação era negada para aqueles que resistiam à conversão. Outros adultos tinham pouco tempo ou dinheiro para se dedicar a aprender a ler e escrever nas línguas europeias, o que torna difícil para eles entenderem e prosperarem na sociedade colonial. Como resultado, a taxa de alfabetizados entre as populações africanas, especialmente adultos, eram bas-tante baixas. Depois que os poderes coloniais deixaram o continente, muitas nações reformaram seu sistema educacional já existente e criaram programas de alfabetização para educar a popula-ção. De acordo com dados de 2000 das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a taxa de alfabetização da Tanzânia em 1975 era de aproximadamente 61%. Em 1986, essa taxa subiu para 90,4%.
Entretanto para a África agora a actual distribuição dos países faz com que os infinitos grupos étnicos se encontrem e assim ocorra conflitos. Mas também para que ocorra conflitos lembre-se de que os colonizadores pisavam sobre uma parte da população de uma área colonizada e facilitava a vida de outra, que por sinal era minoria.

Fome, Pobreza E Doenças
A África é um dos continentes mais pobres da atualidade, devido a grande exploração que sofre-ram durante o período colonial, e sofrem até hoje dos países desenvolvidos, que querem explorar seus recursos naturais.
Uma das coisas alarmantes da áfrica, é a saúde publica, em estado calamitoso, vemos as crianças morrendo, muitas já nascem mortas, muitas nascem com o vírus da AIDS, pois é a praga que se propaga na áfrica.
A fome é outro alarmante, pois morrem todos os dias milhares de crianças por anemia profunda, que não tem mesmo o que comer. Os governantes que assumem o poder são corruptos e não pen-sam na miséria que se encontra a população africana.

As Dificuldades De Acesso As Novas Tecnologias
No oeste da África, por exemplo, há interesse por tecnologias relacionadas à produção e proces-samento de soja, de castanha de caju; há interesse pela mandioca. No leste do continente, obser-vamos uma concentração dos interesses pela soja.
África precisa de note-books, PCs, cabos de fibra óptica e tele móveis para sustentar uma revolu-ção nos sistemas de comunicação.
É uma revolução que prova que não existe nenhum sistema de Tecnologias de Informação e Co-municação (TIC) que seja aplicável ao mundo globalizado como um todo. Empresas e governos devem adaptar-se a uma procura de telefones adequados a recursos frequentemente limitados.
As linhas telefônicas fixas nunca se difundiram em África. A coexistência de aldeias remotas e cidades gigantes, com largas faixas de população de baixa renda, foi um grande obstáculo para empresas que facilmente instalariam linhas telefônicas de cobre em Europa ou em América do Norte. O tele móvel, facilmente transportável e com custos de implantação muito mais baixos, tem liderado a revolução africana.


Conclusão
A colonização europeia trouxe muitas mudanças com efeitos residuais que ainda assombram as nações africanas atuais; algumas mudanças a curto prazo envolveram a renomeação de pessoas e lugares.
Terminado trabalho, concluiu-se para alguns Africanistas, como L. H. Gann, Peter Duignan e C. Lloyd e outros, afirmaram, em geral, que a influência do colonialismo em África trouxe benefí-cios e, na pior das hipóteses, que esses não foram prejudiciais a África. Para eles, a colonização proporcionou uma gama de infra-estruturas pela qual assentaram-se as novas administrações nas-cidas com as independências africanas.
Entretanto, isto não quer dizer que a ocupação colonial foi totalmente positiva. Porque enquanto ajudavam despropositadamente no desenvolvimento, doutro lado havia exploração e opressão, a pilhagem de matérias-primas, o desprezo e racismo, a matança de vidas humanas, e muitos outros males.

Bibliografia
NHAMPURO, Telesfero, CUMBE, Graça, História 11ª classe, Plural Editores, Maputo, 2016


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