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A partilha de África e a dominação colonial

A partilha de África e a dominação colonial 
A necessidade de matérias-primas levou, assim, os europeus, nos finais do século XIX, a realizarem várias expedições de reconhecimento ao interior do continente africano, até ai desconhecido para eles. Porém, a exploração de África não tinha apenas motivos económicos. Havia também uma finalidade geográfica e científica, procurando conhecer-se melhor os povos indígenas, as fronteiras territoriais, o relevo, a hidrografia, a botânica e a fauna das diferentes regiões.
Ficaram célebres na Europa as expedições de David Livingstone, Stanley, Brazzaou Serpa Pinto, entre outros.


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Figuras que se dedicaram a expedições no continente africano

David Livingstone
Membro da Sociedade Missionária de Londres, Livingstone instalou-se na colónia inglesa do Cabo em 1841, após ter concluído os estudos de Teologia e Medicina. Em 1849, iniciou as viagens pelo continente africano, cumprindo a sua vocação de missionário. Estabeleceu relações de amizade com chefes africanos e iniciou uma longa expedição, na qual atravessou África, de Luanda, em Angola, a Quelimane. 

Serpa Pinto 
Explorador português que, integrado numa expedição organizada pela Sociedade de Geografia de Lisboa, efectuou, entre Novembro de 1877 e Marco de 1879, uma travessia de África de Oeste para este, que o levou a Benguela (em Angola) e a Durban (África do Sul). 
Esta foi uma grande aventura porque Serpa Pinto fez a maior parte do trajecto sozinho, levando consigo apenas um pequeno número de carregadores. Esta expedição inseria-se nas tentativas de afirmação da presença portuguesa em África, numa altura em que aumentava a competição das potências europeias pela posse de territórios no nosso continente. 

Savorgnan de Brazza
Mais conhecido pelo seu nome francês, Pierre Paul Francois Camille Savorgnan de Brazza foi um explorador de origem italiana, naturalizado francês, tendo sido a soldo da Franca que se lançou na aventura da exploração do território de África. Foi ele quem fundou a actual capital do Congo, Brazzaville.
Esta nova intenção de exploração científica de África levou å criação de instituições científicas que iriam conduzir esse movimento de exploração. Entre as novas instituições criadas encontram-se, por exemplo, a Sociedade Geográfica de Bruxelas, a Sociedade de Geografia de Lisboa, a Sociedade Internacional Africana, o Comité de Estudo do Congo ou a National Geographical Society em Londres.

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