Nasce, por conseguinte, uma contradição entre as potências imperialistas a propósito das suas zonas de influência colonial.
Essa contradição foi-se agravando durante a segunda metade do século XIX. Para evitar uma guerra, as potências imperialistas decidem convocar uma conferência colonial em Berlim, no fim do ano de 1884. Estiveram presentes a Inglaterra, a França, a Itália, a Bélgica, Portugal e ainda muitas outras potências imperialistas que, embora não tivessem pretensões sobre a Africa, queriam no entanto estar presentes à respectiva divisão. A conferência durou até aos fins do mês de Fevereiro de 1885, altura em que, finalmente e após longas discussões, chegaram a acordo.
Nesse acordo a Africa foi dividida entre as potências imperialistas europeias, segundo várias regiões de influência traçadas no mapa do continente.
Ficou estabelecido que essas regiões só passariam a ser consideradas colónias, quando se verificasse a sua ocupação efectiva. Isto significava que os países colonialistas teriam que proceder ao domínio dos povos dessas regiões africanas, instalando ai as suas estruturas de poder e de exploração.
Na prática, a aplicação deste princípio de ocupação efectiva deu origem a uma grande agressão armada contra os povos do continente.
Os europeus, através da sua indústria, possuíam armas de guerra muito aperfeiçoadas e exércitos bem treinados. Tinham alguns aliados entre os chefes corrompidos de certos Estados africanos.
Os povos africanos estavam divididos em pequenos Estados. Porque não souberam fazer frente aos colonizadores, eles foram derrotados, apesar da resistência que opuseram.
História de Moçambique #17
www.aulasdemoz.com
Enviar um comentário
Enviar um comentário