A partir do século XVI (16), os navegadores europeus começam a comerciar com as populações que viviam à volta da baía do Maputo Desenvolveram-se aí cinco chefaturas pertencendo ao clã Ronga: Nhaca, Tembe, Mpfumo, Mena, Lebombo e Manhiça.
Os comerciantes portugueses estabeleceram-se em duas feitorias, na Inhaca e na Xefina.
As pontas de rinocerontes, utensílios de cobre, carapa ças de tartaruga e, principalmente, marfim trazido das grandes caçadas ao elefante, na região do rio Maputo, eram trocados por panos da índia, miçangas e bebidas alcoólicas. Gradualmente, este comércio transformou a baía do Maputo num importante centro comercial.
Os Ronga faziam expedições ao interior para trazerem as mercadorias que iam vender na costa.
Durante 300 anos, os Ronga dominaram todo este comércio a longa distância. Este comércio, e a situação geográfica da baía, eram tão importantes que alguns países capitalistas da Europa cobiçavam o domínio desta zona do Maputo.
Em 1721, por exemplo. uma expedição holandesa instalou-se nas terras de Mpfumo. Tempos depois, uma companhia comercial austríaca construiu três feitorias no Maputo: uma, nas terras do Mpfumo, outra na Catembe e outra ainda na Inhaca. Queriam dominar o comércio de marfim. Em 1781, os portugueses expulsaram os austríacos e cons truíram uma fortaleza no Maputo, assegurando assim o controlo de todo o comércio da região sul de Moçambique.
História de Moçambique #12
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