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Modelos Macroeconómicos e sua Importância

1. Conceituando o modelo hipotético-dedutivo (tese da simetria)

O modelo hipotético-dedutivo (modelo H–D) pode ser conceituado como uma estrutura teórica, que comporta hipóteses fundamentais e axiomas, que se referem ou não a entidades observáveis. Somente a teoria, como um todo, pode ser submetida ao teste empírico, seus elementos internos — hipóteses e axiomas — são indiretamente validados, na medida em que o modelo teórico seja empiricamente corroborado.

O método dedutivo consiste na apreensão de elementos da realidade através de um processo de introspecção do sujeito cognoscente, enquanto o método indutivo utiliza-se de fatos observados na realidade para produzir conhecimentos relevantes acerca do mundo.

Assim, pode-se afirmar que o método dedutivo busca conceituar um elemento de análise, como o consumidor, por exemplo, definido pela teoria microeconômica como um agente racional maximizador de sua utilidade, em que, no processo de obtenção de sua satisfação individual, faz escolhas entre meios alternativos para o alcance de finalidades, ou desejos, ilimitados.

2. Modelo Clássico Simples: um modelo hipotético-dedutivo de explicação científica

O modelo clássico simples estrutura-se de acordo com o modelo hipotético-dedutivo de explicação científica. Para tal ancora-se em três hipóteses fundamentais: (i) lei de Say; (ii) neutralidade da moeda; (iii) preços e salários flexíveis. Para que se possa visualizar a imagem de mundo projetada por esse modelo teórico, é preciso entender em que consistem suas hipóteses fundamentais.

No mundo clássico, os agentes são livres para escolher ofertar ou não sua força de trabalho a um dado salário real, podendo sempre encontrar emprego desde que aceitem os salários oferecidos. Deste modo, o desemprego pode apenas ser resultado de uma recusa do agente em aceitar um dado salário real. De maneira mais formal, o desemprego, no mundo clássico, pode apenas ser voluntário, jamais involuntário, pois a hipótese de flexibilidade de preços e salários garante um equilíbrio ao nível do pleno emprego.

Outro ponto importante a ser destacado remete à lei de Say, que indica que no mundo clássico não há possibilidade de crises de realização, visto que tudo que é ofertado é demandado, condição esta garantida pela hipótese de neutralidade da moeda.

Percebe-se, assim, que o modelo clássico simples fornece um conjunto de hipóteses fundamentais que nos permite explicar uma ampla gama de fatos econômicos.

3. Modelo Keynesiano Simples: uma visão de mundo alternativa

O modelo Keynesiano simples também se estrutura de acordo com o modelo hipotético-dedutivo, possuindo três hipóteses fundamentais que se contrapõem às do modelo clássico, são elas: (i) princípio da demanda efetiva; (ii) moeda como um ativo; (iii) preços e salários são rígidos.

A hipótese de rigidez dos preços refere-se à dimensão temporal adotada pelo modelo keynesiano. Desta maneira, supõe-se que no curto prazo preços e salários são rígidos, podendo o produto estar abaixo ou acima do nível de pleno emprego, não havendo, como no mundo clássico, ajuste automático no mercado de trabalho.

A visão Keynesiana indica que é a demanda efetiva que determina a oferta, posto que os empresários tomarão suas decisões acerca de quanto produzir a partir das expectativas acerca da demanda futura por seus produtos, comparando-a com os custos envolvidos em sua produção.

No mundo Keynesiano o entesouramento é possível, de maneira que o agente pode utilizar sua renda para comprar bens e serviços, bem como pode decidir guardar parte dessa renda como forma de se precaver com relação a eventos futuros.

Macroeconomia pode ser definido como sendo: "analysis of a country`s economy as a whole".

Pois, segundo Abel, (2004), macroeconomia é uma das divisões da ciência econômica dedicada ao estudo, medida e observação de uma economia regional ou nacional como um todo individual.

Neste sentido, a macroeconomia, em seu sentido mais básico, é o ramo da economia que lida com a estrutura, o desempenho, o comportamento e a tomada de decisão do conjunto, ou agregado, economia, em vez de se concentrar em mercados individuais.

Esse tipo de contexto econômico envolve, ainda, as principais tendências e a forma como a economia se move como um todo.

Isto posto, os macroeconomistas estudam indicadores agregados, como taxas de desemprego, PIB e índices de preços, e depois analisam a forma como os diferentes setores da economia se relacionam entre si para entender, então, como a economia funciona.

Ainda, estes estudiosos buscam desenvolver modelos que explicam as relações entre uma variedade de fatores, como consumo, inflação, poupança, investimentos, comércio internacional e finanças, rendimentos e resultados nacionais.

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