Google logo  MAIS PARA BAIXO  Google logo

Ad Unit (Iklan) BIG


Liderança e sua Importância nas Organizações

Conceito de liderança

Num sentido geral e simplificado, podemos definir Liderança coom um processo de conduzir um grupo de pessoas transformando-o numa equipe que gera resultados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objectivos da equipe e da organização.

Usando a filosofia subjacente nos ensinamentos de confuncio in “The analects os Confucius” identificam-se sete factores que formam a essência de liderança. Estes factores fornecem uma moldura para aprender a arte da liderança definida por Sun Tzu e Confúcio e que foram ao longo da história usados por muitos líderes. Os sete princípios que formam o acrónimo SPRKLE (Sparkle é uma pessoa brilhante) são os seguintes:
  • Autodisciplina;
  • Objectivo;
  • Realizações;
  • Responsabilidade;
  • Conhecimento;
  • Espírito de equipe e de entreajuda;
  • Exemplo.

Autodisciplina

O líder vive de acordo com um conjunto de regras e princípios que considera que considera apropriado para si próprio e aceitável pelos seus seguidores. Eles não carece de motivação externa garantir o seu desempenho.

Objectivo

Um líder uma determinação intensa para alcançara sua visão e os seus objectivos. Essa forte determinação cria elevada moral entre os seguidores, que lhe permite empregar o seu poder pessoal e organizacional para atingir os seus objectivos.

Responsabilidade

O líder não se fruta aos direitos e deveres resultantes do poder e da confiança nele depositados. As mais importantes destas obrigações são uma perceção clara, uma acção determinada e a predominância da preocupação pelos melhores interesses dos seus seguidores. Um bom líder assume os resultados das suas decisões e acções e partilha as suas consequências com os seus seguidores.

Conhecimento

É a base da liderança bem-sucedida e envolve três aspetos:

a) O conhecimento fundamental: estudar a ciência, a história e a natureza humana – aprender o essencial da arte da liderança;
b) O conhecimento estratégico: a compressão das necessidades e objectivos quer dos estudos dos seguidores quer dos concorrentes e o planeamento de operações de operações eficazes para a percussão dos seus objectivos;
c) Conhecimento táctico: o desvendar das ameaças e oportunidades e a resposta rápida e apropriada, dentro de da moldura estratégica, através da inovação e da improvisação.

Exemplo

As acções do líder são um modelo para as acções do grupo de seguidores e o caracter do líder define a moral da liderança. Os padrões que ele usa tornam-se o termo de comparação para o grupo. As pessoas que ele favorece tornam-se os seus porta-estandartes. Em todas as situações, o líder é observado e limitado, em todas as alturas ele demostra, através das suas acções, quais os comportamentos preferidos ou ideais, Intencionalmente ou não, ele dá o exemplo.

Espirito de equipe e Entreajuda

O líder depende dos seus seguidores pelo seu poder e pela sua capacidade de produzir resultados. Por isso, deve trabalhar em cooperação com eles para a concretização dos objectivos por eles para a concretização dos objectivos por eles partilhados. Porém uma liderança forte é um factor fundamental para o sucedas actividades humanas, que dependem da cooperação entre pessoas.

Realizações

O líder define os resultados de forma a dar satisfação ás necessidades dos seus seguidores. O sucesso nos resultados é um dos fundamentos da liderança e para atingir é necessário tornar acções eficazes, cujos elementos são: decisão, determinação, energia, simplicidade equilíbrio e sorte.

Teoria dos estilos de liderança e traços de personalidade

A teoria dos traços de personalidade considera que suas pessoas que nascem com determinados traços de personalidade, tais como, físicos, intelectuais, sociais e relacionados as tarefas, exercem influência sobre os indivíduos.

Para Chiavenato (1999:172). “um traço de personalidade é a qualidade ou característica distintiva da personalidade. Segundo estas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidades que destituem das demais pessoas.

Portanto, teoria dos estilos de liderança são as teorias que estudam a liderança e, termos de estilos do comportamento do líder em relação as pessoas que ele lidera, seus subordinados, ou seja, os procedimentos e as técnicas que ele utiliza para liderar sua conduta. Refere-se aquilo que o líder faz, o seu estilo de comportamento para liderar.

Estilos de liderança

Segundo a teoria dos estilos de liderança, existe três tipos de lideranças:
  • Autocrática
  • Democrática
  • Laissez-faire

Autocrático: Aquele líder que decide e arrisca sozinho. O seu perfil é ditatorial e controlador. Está mais preocupado com a tarefa ou Objectivo a atingir do que com as pessoas e seus subordinados. (Deve ser usado em situações em que não há tempo para fazer consultas).

Democrático: Aquele em que o líder promove a participação e o envolvimento da equipa subordinada nas decisões a serem tomadas. Este estilo encoraja e motiva a equipa e colaboradores. Está igualmente preocupado com a tarefa e objectivos bem como com os membros da equipa. (Deve ser o estilo de liderança mais usado para que haja progresso no trabalho).

Laisses-faire (deixa andar): o líder deixa á equipa toda a liberdade para decidir, sem que participe nas decisões. Não atribui responsabilidade s nem distribui tarefas. Não controla o trabalho desenvolvido. Preocupa-se mais em ser aceite pela equipa (“popular”) do que com a tarefa. (É muito arriscado usar este estilo de liderança porque promove o desencorajamento da equipa uma vez que não há controlo).

Estilo Ideal de liderança

Actualmente liderança é encarrada não mais como uma característica nata, mas como um comportamento e, como tal, é algo que pode ser aprendido e apreendido.

A “teoria do Enfoque Situacional/contingencial” a mais recente, além de abranger essa nova visão de liderança, ainda vai um pouco além, encarregando-a como algo que deve ser considerado dentro de um contexto integrado.

Não de deve focar apenas, o líder, o subordinado e sua relação com aquele, ou mesmo, apenas as situações em que a liderança se insere.

Mas todos estes factores conjuntamente. Por tanto um líder situacional deve assumir uma cor de “camaleão”, vergando do ambiente e da situação que visa responder.

Não existe consenso dentre vários estudos realizados sobre o tipo e estilo ideal de liderança. Os assuntos são tratados em contextos, ambientes e também com pessoas com comportamentos totalmente diferentes.

Dai que o estilo ideal de liderança devia ser contingencial isto é, situacional para responder a situações do momento.

Tipos de Liderança

De acordo com esta nova abordagem da liderança, foram traçados estilos de liderança que reflectem alguns padrões:

O líder carismático: é aquele que inspira em seus liderados a confiança, aceitação incondicional, obediência espontânea e envolvimento emocional.

O líder carismático: é visto por seus liderados como alguém que possui qualidades excecionais.

O líder executivo: é aquele que surgiu por causa da busca das organizações pela obtenção da ordem, ele costuma possuir muitas habilidades técnicas.

O líder coercitivo: aquele que exerce a liderança através da coerção, violência, que pode ser verbal ou física. Neste estilo de liderança a relação entre o líder e liderado é instável.

O líder distributivo: aquele que apenas delega tarefas, sempre controlando, acompanhando de perto e cobrando resultados. É o líder que não construi nem destrói mantendo o posicionamento de “posições e papeis”.

O Líder educativo: aquele que costuma dar o exemplo, seus liderados tem uma relação de responsabilidade com o trabalho. É onde existe abertura para troca de conhecimentos não apenas técnicos, mas também humanos.

O líder inspirador: aquele que raramente precisa dar ordens a seus liderados, eles se sentem atraídos pela figura do líder e estão dispostos a fazer o que é necessário.

O papel do líder

  • Liberar o potencial de cada individuo;
  • Mais do que ensinar é ajudar a aprender a aprender;
  • Incentivar as pessoas para o autodesenvolvimento;
  • Aliciar recursos pessoais para o alcance de metas;
  • Ajudar na melhor utilização dos recursos disponíveis;
  • Ouvir e ensinar;
  • Compartilhar responsabilidades;
  • Fazer perguntas que levem a reflexão e a acção;
  • Orientar as pessoas;
  • Direcionar para o futuro rumo as metas;
  • Sair do foco do problema e colocar foco na solução;
  • Saber reter talentos;
  • Estabelecer foco na tríade: Acção, desenvolvimento e resultados.

Gestão de equipe

Em todos os grupos existem uma, ou eventualmente um pequeno grupo de pessoas, que se destacam por seu conhecimento e habilidades técnicas. Essas pessoas, possuidoras de uma capacidade analítica desenvolvida, em geral, adquiriram “know how” através de dedicação e perseverança, de um grande número de cursos que tenha frequentado, ou ambos. Muitas delas acumulam títulos universitários e uma ou mais pós-graduações.

Apesar disso, muitos têm um desempenho gerencial pífio, não conseguindo ocupar nem mesmo as primeiras posições gerenciais da hierarquia organizacional. Dentre os que conseguem galgar essa primeira posição, vários têm enormes dificuldades em dar prosseguimento a suas carreiras, permanecendo, para sempre, no cargo que ocuparam na primeira promoção que tiveram. Tenho certeza que você conhece uma ou mais pessoas que correspondem, aproximadamente, a essa descrição.

Como nos ensina sabiamente Gary Kasparov (o grande mestre internacional e campeão mundial de xadrez por 15 anos consecutivos): “ter talento não é mais o suficiente, nem trabalhar duro, nem mesmo estudar todos os dias até de madrugada”.

O segredo do sucesso no ambiente organizacional está na busca por oportunidades para liderar e inspirar as pessoas a darem o máximo de si. É dessa forma que os investimentos realizados pelos acionistas se multiplicam, ao mesmo tempo em que se abrem as portas da ascensão profissional.

Porém, muitas pessoas se acham tímidas demais, desinteressantes demais ou ambicionas de menos para se tornarem líderes. Todavia, de acordo com Prof. Peter Northouse, da Escola de Comunicação da Universidade de Michigan, todos podem aprender sobre liderança, todos podem praticá-la no dia-a-dia, e todos podem se tornar líderes muito mais eficazes.

A importância do líder para o desenvolvimento das organizações

Para que uma organização se desenvolva e conquiste espaço no mundo corporativo, a participação de seus funcionários no processo de crescimento é fundamental, afinal, o chamado grupo de colaboradores que compõe uma empresa é a “alma” do negócio, e é a partir deles que devem surgir idéias, sugestões, melhorias e críticas para um trabalho de qualidade. Cabe ao líder incentivar sua equipe e demais áreas a vestir-se da organização e lutar pelo seu sucesso.

Mas liderança de transformação não é liderança de poder, e talvez seja essa a principal distinção que um líder deva fazer e praticar. Podemos defini-lo como uma espécie de funcionário “chave”, aquele que atua diretamente sobre a equipe de trabalho e que contribui para fazer do clima organizacional um ambiente sempre produtivo ao grupo e, consequentemente, ao andamento do negócio. Compete ao verdadeiro líder, considerando o seu cargo e qualificações, motivar e influenciar positivamente os seus liderados, buscando sempre atingir os melhores resultados e mantendo a força de vontade e a satisfação da equipe alinhadas, em sintonia com as instâncias superiores da organização.
De acordo com Leonardo de Campos, diretor da Simbiose, o líder deve alinhar os objetivos da sua equipe e conhecer um pouco sobre cada um de seus subordinados para que o resultado final seja concretizado com sucesso e atenda as necessidades da organização. “Eu comparo o papel de um líder ao de um maestro regendo sua orquestra. Ele precisa conhecer seus músicos, o virtuosismo e o potencial de cada um, precisa dar o tom, coordenar e sincronizar todos os instrumentos, motivar e inspirar os músicos para darem o melhor de si e trabalharem em equipe para conquistar o melhor resultado possível: uma linda sinfonia”, explica.

Conclusão

Findo trabalho pudemos concluir que Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.

Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.

Para os gestores atuais, são necessárias não só as competências do chefe, mas principalmente as do líder.

Bibliografia

  • Chiavenato, Idalberto (Capital Humano nas organizações)
  • Dubriam, Adrew (1996). Princípios de Administração
  • Confucio (sd). Liderança no campo de batalha

Artigos relacionados

Enviar um comentário


Iscreva-se para receber novidades