No contexto das sociedades medievais, a Igreja respondia por muitos aspectos da unidade cultural como, por exemplo: fé cristã e língua latina.
Segundo Gilberto Cotrim, em seu livro Historia Global, os sacerdotes enriqueciam à custa de doações feitas pelos fiéis, que acreditavam receber, em troca disto, recompensas no pós morte. Cotrim, ainda explica que as congregações religiosas controlavam um terço das terras cultiváveis europeias e, por serem tão poderosas, impunham seus valores na vida dos cidadãos.
Além de influenciar a população com seus dogmas, a Igreja controlava também a educação. Ao final do seculo XII, as Universidades estavam extremamente ligadas a Igreja, que influenciava directamente no conteúdo passado aos jovens. As Universidades de Roma, Coimbra, Oxford, Paris e Salerno eram as de maior destaque.
Além de ter sua cultura dominada pelos valores religiosos da Igreja, a cultura medieval é lembrada por diversos outros aspectos. Na arquitectura, os estilos românicos e gótico marcaram a época.
Na pintura, o domínio era de figuras humanizadas de divindades.
Outro campo que se desenvolveu bastante foi a literatura. Havia a épica, que contava histórias de heróis e suas aventuras, e a lírica, mais sobre sentimentos e emoções. Um grande nome da literatura medieval foi o Italiano Dante Alighieri, com sua mais importante obra, A Divina comedia. No campo filosófico, os nomes mais conhecidos foram: Santo Agostinho, Santo Tomas de Aquino e Roger Bacon.
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