Idealismo é a corrente segundo a qual, defende que o conhecimento é as ideias que temos das coisas.
Esta coerente surge desde idade antiga com Platão, quando se fala de idealismo metafísico do mundo das ideias ou doutrina das ideias, em seguida na idade medieval com Agostinho também um neoplatónico com um idealismo metafísico, atribuído ás ideias solidezes que ultrapassa o pensamento e que tem as mesmas qualidades de ser.
Na idade moderna podemos aperceber um novo tipo de Idealismo com Descartes que se chama noético do que antecedente. Ele procede da orientação da filosofia pós-renascentista, orientação crítica-epistemológica ou noético. Ele chega a concepção idealista do homem ao defini-lo como res cogitans (coisa pensante).
Na mesma idade moderna podemos encontrar o idealismo em Berkeley, quando se trata de idealismo subjectivo que se aprofunda nas raízes das premissas empiristas e subjectivas da filosofia inglesa, que se fundamenta no seguinte princípio: esse est percipi (existir é ser percebido ou conhecido). E também há espaço de falarmos dos Românticos com idealismo subjectivo estético de alguns autores românticos.
Dai que, Kant posa no idealismo subjectivo de Berkeley e dos românticos e opõe o idealismo “transcendental”, desta forma, o sujeito é criador não do mundo da experiência e nem de facto real, mas somente das condições supremas do conhecimento, estamos a dizer, das formas e das categorias transcendentais.
Sendo Immanuel Kant o ultimo expoente sistematizador na idade Moderna, é tido como ou é o primeiro idealista pós ele sustenta que é o sujeito que determina o objecto, o objecto se deixa ser revelado por sujeito. Não ao contrário.
A partir do idealismo subjectivo do professor Kant, encontramos seus grandes discípulos como: Fichte, Schelling e Hegel. Que por sua vez, esses criticam seu mestre, e chegam a um idealismo absoluto, isto é, a concepção que põe o pensamento como realidade suprema e que vê em todos os fenómenos irradiação sua. Na verdade o germe do idealismo absoluto já estava contido no sistema de Kant, o qual o bloqueara ao postular como causa dos estímulos da sensação a coisa em si (realidade independentemente do sujeito pensante).
Foi graças aos princípios da razão pura que os seus discípulos chegaram ao idealismo absoluto, que aplicaram aos fenómenos.
O idealismo surge em oposição ao realismo
O realismo é a corrente segundo a qual a realidade é os objectos, não como os pensamos. Estamos a dizer, não podemos ter a realidade dos objectos pós a realidade está neles, não nos sujeitos ou na ideia.
Há espaço para falarmos do:
- Realismo ontológico segundo a qual as ideias são mais reais do que as coisas sensíveis, que constituem apenas cópias degrada daquelas.
- Realismo dos universais na idade moderna, que admite que fora do espírito permanece coisa correspondente aos conceitos universais.
- Realismo critico de Kant, que afirma a existência (cognoscível a posterior) dos objectos no espaço e no tempo, independentemente do espírito humano para o qual adquirem o aspecto de fenómenos.
Uma vez que o realismo designa globalmente qualquer doutrina que afirma a existência do ser independentemente do conhecimento que o conhecimento pode ter do dele.
Desta forma o idealismo critica o realismo ao afirmar categoricamente que o conhecimento é as nossas ideias que temos dos objectos.
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