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Origem de todas as coisas em Filosofia (Tales, Alexsandro e Anaxímenes de Mileto)

Tales de Mileto
Fim do séc vii primeira metade do séc vi a.c . foi o primeiro filosofo a dar ponto de vista conceitual do problema concernente ao principio de (arche), ou seja a origem de todas as coisas. Tendo vivido em Mileto concretamente em jónia, onde foi um filosofo, cientista e politico sensato. Pois ele não deixou nenhum livro escrito, mas conhecemos o seu pensamento através da transmissão oral indirecta.
Tales de Mileto

Foi o primeiro filósofo da phisis e também foi o primeiro a afirmar a existência de um princípio originário único, a causa de todas as coisas que existem, sustentando que tal princípio é água.
Tales deduziu sua convicção da constatação de que a nutrição de todas as coisas é húmida, que as sementes e os germes de todas as coisas tem a natureza húmida e de que, portanto a secura total é a morte. Assim como a vida esta ligada a humidade e esta pressupõe a água, então a água é a fonte última da vida e de todas as coisas. Tudo vem da água, tudo sustenta a vida com água e tudo termina na água.

Tales, portanto, fundamenta sobre o raciocínio puro, sobre o logos, apresenta uma forma de conhecimento motivado com argumentações racionais precisas. Poderia se perguntar que a água que Tales refere seja os elementos físico-químicos que bebemos? Com certeza não. A água de Tales deve ser pensada de modo totalizante, ou seja como a physis liquida originaria da qual tudo deriva e da qual a agua que bebemos é apenas uma das suas de tantas manifestações.
Tales é um naturalista no sentido antigo do termo e não um materialista no sentido moderno e contemporâneo. Com efeito, sua agua concedia com o divino. Desse modo, introduz se nova concepção de Deus: trata-se de uma concepção na qual predomina a razão e destina-se enquanto tal, a eliminar logo todos os deuses do politeísmo fantástico-poetico dos gregos.

Anaximandro de Mileto
Nasceu nos finais do sec vii- segunda metade do sec vi. Elaborou um tratado sobre a natureza, do qual chegou um fragmento ate nos. Trata-se do primeiro tratado filosófico do ocidente e primeiro escrito grego em prosa. E este por sua vez foi discípulo de Tales de Mileto.
Anaximandro foi mais alem do seu mestre com a problemática do princípio primeiro de todas as coisas. Ele sustenta que a agua já é algo derivado e que, ao contrario, o principio ee o infinito ou seja uma natureza infinita e indefinida, da qual provem todas as coisas que existem.
O termo usado por Anaximandro é a-peiron, que significa aquilo que esta privado de limites (ou seja, aquilo que é espacialmente e, portanto, quantitativamente infinita), como internos (ou seja, aquilo que é qualitativamente indeterminado). Precisamente por ser quantitativamente e qualitativamente ilimitado, o principio a-peron pode dar origem de todos as coisas, delimitando se de vários modos. Esse princípio abarca e circunda, governa e sustenta tudo, justamente porque, como delimitação e determinação dele, todas as coisas geram se a partir dele, nele consistem e nele existem.

Em Anaximandro assim como em Tales, Deus torna se o principio, ao passo que os deuses tornam se o s mundos, os universos e são numerosos, todavia, em quanto o principio divino na nasce e nem perece (não morre), os universos divino nascem e morrem ciclicamente.
Tales não se pusera a pergunta sobre o como e o por que do principio derivam todas as coisas e porque todas as coisas se corrompem.

Anaximandro, porem, põem a questão, e responde que a causa da origem das coisas é uma espécie de “ injustiça”, enquanto a causa da corrupção e da morte é uma espécie de “expiação de tal injustiça”.Provavelmente Anaximandro pensava no facto de que o mundo é constituído por uma serie de contrários, que tendem a predominar um sobre o outro (calor e frio, seco e húmido…) a injustiça consistia precisamente na mesma predominância.
Assim sendo o principio é infinito e também os mundos são infinitos, no sentido de que esse mundo nada mais e que um dos enumeráveis mundos, em tudo semelhante aos que os precederam e aos seguiram, pois (cada mundo tem nascimento, vida e morte) como também no sentido de que este nosso mundo coexiste ao mesmo com uma serie infinita de outro mundos ( e todos nascem e morrem de modo analogo).

Anaxímenes, o princípio é o ar
Anaxímenes pensa que o princípio deve ser infinito, sim, mas que deva se pensando com um ar infinito, substancia da aérea ilimitada. Ele fala na exactamente como a nossa alma ou seja o princípio que da vida é o ar, se sustenta e se governa, assim também compro o ar do cosmo interior.
Anaxímenes concebe o ar como sendo o divino, ele escolheu o ar como principio e é evidente, que ele sentia necessariamente de introduzir a realidade originaria que dela permitesse deduzir todas as coisas, de modo mas lógico e mais racional do fizera de Anaximandro.

No que concerne ao ar Anaxímenes diz que o ar presta muito bem e o bem mais que o infinito do Anaximandro deve ser concebido como um perene movimento, porem pó ar presta melhor do que qualquer outro elemento
Anaxímenes se move na mesma ideia do seu mestre Anaximandro e portanto de Tales
Modificou ulteriormente a concepção do princípio, que ele considerou o ser ar. E é na base do ar que nos sobrevivemos, o ar que libertamos nos da vida e nos sustem (morremos com efeito, não respirando mais).

Anaxímenes de Mileto
Nasceu no séc.: VI a.C em jónica na cidade de Mileto e estudou na escola do mesmo nome. Ele fez um escrito sobre o aeche ou o princípio, ou seja sobre a primeira causa causadora de todas as coisas.
Anaxímenes, foi discípulo de Anaximandro, e se interessou com ser como o princípio de todas as coisas. Porem, ele concorda com seu mestre quanto aa causa primeira, dizendo que sim o princípio deva ser o INFINITO, mas que deva ser pensado como AR infinito, uma substancia aérea ilimitada.
Este ar é exatamente como a nossa alma que da vida, e esse ar se sustenta, e se governa, assim como o sopro e o ar, abarcam o cosmo inteiro.
Porque escolheu o ar? Porque sentiu a necessidade de introduzir uma realidade originária que dela permitisse deduzir todas as coisas de modo mais logico e mais racional do que fizera seu mestre.
Com efeito por sua natureza de grande mobilidade, o ar se presta muito bem do que infinito de Anaximandro, para ser concebido como perene movimento.
E também o arse presta melhor do que qualquer outro elemento às variações e transformações necessárias para fazer nascer as diversas coisas.
Esse ar ao CONDENSAR resfria-se e se torna água e depois terra;
Esse ar ao DISTENDER ou RAREFAZENDO e DILATAR, esquenta e torna-se fogo.
Anaxímenes representa a expressão mais rigorosa e mais logica do pensamento da escola de Mileto, porque com o processo de condensação e rarefação, ele introduz a causa dinâmica da qual tales ainda havia falado e Anaximandro determinara apenas inspirando-se em conspeções órficas.
Portanto Anaxímenes fornece uma causa em perfeita harmonia com o principio.
É com esta razão que os filósofos posteriores exaltam Anaxímenes como a expressão paradigmática e o modelo do pensamento jónico.

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