Google logo  MAIS PARA BAIXO  Google logo

Ad Unit (Iklan) BIG


Estratégia de adaptação na aula - PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO

Estratégia de adaptação na aula
O sucesso ou insucesso da aprendizagem da leitura e escrita pela criança depende do bom desempenho no lado fisiológico, emocional, neurológico, intelectual e social, para que não haja distúrbios de lecto-escrita.
A criança aprende naturalmente a falar a linguagem de seu grupo, cabe a escola desenvolver e aperfeiçoar a leitura e escrita, através de actividades pedagógicas. Conforme Santos (2002:220):
A criança tem um dispositivo de aquisição da linguagem (DAL) inato que é activado e trabalha a partir de sentenças (input) e gera como resultado a gramática da língua à qual a criança está exposta. (...) esse dispositivo é formado por uma série de regras, e a criança, em contacto com sentenças de uma língua, selecciona as regras que funcionam naquela língua em particular, desactivando as que não tem nenhum papel.
A criança passa pela aquisição do significado, com a observação dos objectos ao seu redor, para a compreensão da palavra, a seguir passa a imitar os sons dos adultos.
Ao entrar na escola, a criança deve ter ultrapassado as etapas da compreensão e expressão da palavra falada, que na alfabetização deve desenvolver estágios superiores da linguagem, que são a leitura e escrita. Nas palavras de Kato (1986:99):
Os componentes teóricos para uma boa formação didática na área da linguagem são, pois: um conhecimento da natureza da linguagem escrita; um conhecimento da natureza dos processos envolvidos na leitura e na escrita; e um conhecimento da natureza da aprendizagem tanto desses processos quanto da própria linguagem escrita.
Quando se fala dos distúrbios da lecto-escrita é necessário questionar o processo de alfabetização, pois cabe a responsabilidade de preparar a criança para as actividades gráficas.
Para adquirir o processo da lecto-escrita o aluno tem que obter uma prontidão em aprender, pois a importância do desenvolvimento das habilidades básicas pode ser vista de uma maneira suficiente na escola, juntamente com a coordenação, ritmo, habilidades visuais, auditivas e linguagem oral, dessa forma os pais e a escola devem ajudar no desenvolvimento dessas capacidades para que o aluno possa interagir na lecto-escrita. Quando a escola tem incapacidade de interacção, o aluno pode apresentar os devidos distúrbios, pois Kato (1986:124) afirma que:
O factor mais relevante foi a consciência da escrita que ela traz para a escola, factor esse correlacionado ao empenho dos pais na introdução da criança no mundo da escrita, seja através da prática regular da leitura oral, ou de respostas e perguntas sobre a escrita.

Conclusão
Terminada a abordagem, pode concluir-se que a aquisição da linguagem oral e escrita passa por diversos processos até que se desenvolvam completamente, junto com esse processamento vem os devidos distúrbios de aprendizagem com problemas e defeitos da fala, leitura e escrita.
Os distúrbios da fala e da lecto-escrita vêm mostrar que em geral várias crianças em todas as escolas apresentam problemas referentes à aquisição, que por muitas vezes não são corrigidos sendo levados até a fase adulta agravando ainda mais o problema. Distúrbios sempre causam uma incompreensão por parte do fator externo, ou seja, o outro. Seja na fala, leitura ou escrita é muito complicado compreender uma criança com algum desses distúrbios, pois ela terá uma voz ruim, leitura não muito boa e uma letra ilegível.
Os professores juntamente com os pais têm um papel fundamental para identificar e tentar corrigir os problemas referentes aos distúrbios, de modo que não chamem a atenção dos outros colegas, para que a criança não fique traumatizada e não sinta medo na hora de se expressar tanto oralmente como verbalmente.
Contudo, o professor deve agir de forma que interaja e sinta interesse em ajudar seu aluno, e a criança deve também mostrar certo gosto em querer aprender para melhorar e afastar os sintomas dos distúrbios de aprendizagem.


Bibliografia
  • KATO, Mary A. No mundo da escrita. Uma perspectiva psicolinguística. São Paulo: Ática. 1986.
  • KAUFMAN, Diana. A natureza da linguagem e sua aquisição. InGERBER, Adele. Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem: sua natureza e tratamento. Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. pp 51-71.
  • PRÉNERON, Christiane, et al. Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. São Paulo: Contexto, 2006.
  • SANTOS, Raquel. A aquisição da linguagem. FIORIN, José Luiz (org). Introdução à linguística: I. objetos teóricos. Soa Paulo: Contexto, 2002. pp 211-224.
  • SCARPA, Ester Mirian. Aquisição da linguagem. In MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. (orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras, v.2. São Paulo: Cortez, 2001. pp.2003-232.
  • VYGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
  • www.aulasdemoz.com aulas de moz aulasdemoz

Artigos relacionados

Enviar um comentário


Iscreva-se para receber novidades