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Diagnóstico Diferencial – Transtorno de Personalidade Antissocial

Definição 
Personalidade sociopática, sociopatia, transtorno de personalidade – antissocial:
Transtorno de personalidade antissocial é uma condição em que a pessoa tem pensamentos e atitudes disfuncionais. No caso, essas pessoas tendem a explorar as outras para ter algum ganho, seja material ou mesmo pessoal.
Em geral, pessoas com transtorno de personalidade antissocial não fazem distinção entre certo e errado e não consideram os direitos, desejos e sentimentos dos outros. Por este motivo, os especialistas se dividem se o transtorno seria o mesmo que a psicopatia.
Estima-se que cerca de 6% da população tenha o transtorno de personalidade antissocial.

Causas
Não se sabe ao certo quais são as causas do transtorno de personalidade antissocial. É muito provável que o fator genético esteja envolvido, mas há indícios de que fator ambiental também esteja relacionado ao aparecimento desse transtorno, principalmente na infância. Por exemplo, sabe que crianças que foram abusadas na infância ou que cresceram com pais alcoólatras ou que tinham o transtorno de personalidade antissocial tem maior tendência a desenvolver a condição.
Além disso, crianças que cresceram em ambientes familiares instáveis ou caóticos, que perderam os pais devido a algum divórcio traumático, também são mais propensas ao problema.
Pode haver também uma relação entre a falta de empatia desde cedo (capacidade de entender o sentimento do outro e se colocar em seu lugar) e o aparecimento desse transtorno mais para frente.

Fatores de risco
O transtorno de personalidade antissocial é mais comum em homens do que mulheres. Além disso, crianças que cresceram em ambientes instáveis, com pais alcoólatras ou que abusavam dela seja verbal, física ou sexualmente, são mais propensas a adquirirem o transtorno.
Não é possível diagnosticar esse transtorno antes dos 18 anos de idade. Por isso qualquer criança que apresente os sintomas do transtorno de personalidade antissocial é diagnosticada com transtorno de conduta. Nem toda criança com transtorno de conduta desenvolverá personalidade antissocial, mas este é um fator de risco.

Sintomas
Pessoas com transtorno de personalidade antissocial tem um comportamento específico, que leva em conta os sentimentos das outras pessoas. Veja, a seguir os principais sintomas desse transtorno:
Desconsideração por o que é certo ou errado;
Uso persistente de mentiras e fraudes para explorar os outros;
Uso de charme ou sagacidade para manipular os outros em prol de si mesmo;
Egocentrismo, senso de superioridade, vaidade e exibicionismo;
Dificuldades recorrentes com a lei;
Abuso ou negligência com crianças;
Hostilidade, irritabilidade significativa, agitação, impulsividade, agressão ou violência;
Ausência de empatia com as outras pessoas e de remorso por prejudicar os outros;
Comportamentos perigosos;
Relacionamentos pobres ou abusivos;
Comportamento irresponsável no trabalho;
Dificuldade em aprender com as consequências negativas de seu comportamento.
Em geral, os sintomas começam na adolescência e mostram seu auge durante os 20 e 30 anos. Além disso, a maioria das pessoas que tem esse transtorno foi diagnosticada com transtorno de conduta na infância.
Em geral, alguns dos sintomas do transtorno de personalidade antissocial, principalmente o comportamento arriscado e criminoso, diminuem com a idade, apesar de não se saber a razão disso.

Diagnóstico e Exames
Em geral a pessoa que tem um transtorno de personalidade, como o transtorno de personalidade antissocial, não tem noção de que tem um problema, já que essas características fazem parte de sua personalidade. Em geral, pessoas com transtorno de personalidade antissocial só buscam por ajudar quando entram em problemas legais ou são forçadas a buscar tratamento por um juiz.

Bibliografia
1. Médicos de Portugal. «Diagnóstico Diferencial». Consultado em 23 de agosto de 2009
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5. 35. Negro Jr PJ. A natureza da dissociação: um estudo sobre experiências dissociativas associadas a práticas religiosas [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 1999.
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