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Memória - Psicologia

Introdução
No presente trabalho falar۔se۔a da memória, em que abordaremos do conceito, as suas características, os processos que nela ocorrem, os mecanismos, os tipos da memória que ela tras e as perturbações em que citaremos as doenças que lá existem. 

1. Memória
 É a memorização, conservação e a posterior reprodução pelo individuo através da sua experiencia.

1.1. Características da memória
Todos os sistemas da memória requerem 3 características que sãoː 
  • Codificação;
  • Armazenamento;
  • Recuperação.

1.1.1.  Codificação é todo processo de preparar as informações para o armazenamento, podendo traduzir os conteúdos de uma forma para outra. Refere-se também à aprendizagem deliberada, à tentativa de armazenar informações e à perceção.

1.1.2. Armazenamento é um sistema complexo dinâmico e automático da memória, que muda com a experiencia. De referir que este depósito não é um armazém comum ou uma biblioteca, onde as informações são empilhadas para posterior requisição.

1.1.3. Recuperação é a busca de uma informação desejada. Esta pode ser fácil ou bastante trabalhosa.

1.2. Processos da memória
Os processos da memória são retenção, reconhecimento, recordação e esquecimento.

1.2.1. Retenção é o processo que guarda ou conserva todas as impressões recebidas. 
A retenção começa com a observação do que acontece, muitas vezes em forma involuntária numa actividade concreta.
Para a retenção dos conhecimentos é essencial que se torne consciente o significado do objecto. Geralmente quando há uma compreensão não há retenção. É essencialmente o interesse emocional.
Na retenção é muito importante a repetição. Para o estudo é importante uma distribuição temporal ou periódica da repetição.
Quando se estuda ou se aprende demasio depressa, sem compreensão ou assimilação sistemática da matéria, esquece-se quase rapidamente essa matéria.
Exː Quando se estuda imediatamente antes de um exame.
No processo de ensino sempre quando a matéria em estudo seja volumosa é conveniente que se faça o estudo por partes.

1.2.2. Reconhecimento
Reconhecer é o mesmo que identificar o que se tinha conhecido noutro tempo e achar que é mesmo.
O reconhecimento pode produzir-se em vários grausː Automático, em Acção e identificação consciente do objecto.

1.2.3. O reconhecimento automático em acção  
Quando as expressões externas regulam automaticamente os actos do sujeito.
Ex. Se um individuo estiver a caminhar distraído e, é saudado ele pode não se aperceber naquele instante e pouco tempo depois poderá lembrar‒se de que alguém o tinha saudado.

1.2.4. Identificação consciente do objecto
Neste grau reconhecimento é um acto cognitivo bastante complexo.
Exː Quando observa‒se uma cadeira.

1.2.5. Recordação 
Na recordação estão os outros processos da memória a retenção, reconhecimento e a reprodução. Este processo é especificamente humano.
É a representação do passado em imagens de nossa história pessoal. É graças a este processo que nos encontramos cada vez mais separados daquilo que fomos no momento precedente da nossa vida.

1.2.6.Esquecimento
O esquecimento manifesta‒se na impossibilidade de recordar alguma coisa ou reconhecer que supostamente conhecemos, ou quando vou lembrar que tenho um erro na produção.
O homem esquece aquilo que não tem nenhuma importância para ele ou não é essencialmente importante. O esquecimento é debilidade das coisas apreendidas que já não nos são importantes ou não tem significado, e inibem‒se a produzir novas experiências.

1.3. Leis da Memória
Lei Fisiológica da memória;
Lei Psicológica da memória;
Lei Associacionismo ou Ramo associativo;
Lei Gestaltismo;
Lei Bioquímica da memória.

1.3.1. Lei Fisiológica da memória
Nestas leis estão ligados as mais importantes teses da doutrina de I.P. Pavlov, relativas às leis da actividade nervosa superior. O reforço (na sua forma mais pura) é precisamente consecução do objecto mediato da acção do individuo. Em outros casos, este é o estímulo que motiva a acção ou a corrige. Todas as características desta ligação, e em primeiro lugar o grau da sua solidez são condicionadas precisamente pelo caracter de reforço como medida de conveniência vital (biológica) da acção dada.
A síntese destas acções enriquece۔as mutuamente permitindo afirmar que a memória quanto a sua função vital básica, está orientada não para o passado mais sim para o futuro. A memorização daquilo que foi, não teria sentido se não pudesse ser utilizada para aquilo que irá ser.
As leis fisiológicas aderem mais ou menos directamente a chamada teoria física da memória. Esta teoria foi chamada física porque de acordo com os autores, a passagem de qualquer impulso nervoso através de um determinado grupo de neurónio, deixa vestígio que é físico no verdadeiro sentido da palavra.

1.3.2. Lei psicológica da memória 
Esta lei é a mais antiga e está representada na ciência por uma serie mais numerosa de ramos e teorias, que podem ser classificadas e avaliadas de acordo com o papel que elas conferem na formação dos processos da memória.
O primeiro grupo das leis é, o chamado Ramo Associativo e o segundo grupo é o Gestaltico.

1.3.3. Lei Associacionismo ou Ramo Associativo 
A noção de associação designa a lição ou a unificação e representa o princípio obrigatório de todas as formações psíquicas, consiste no seguinteː certas formações psicológicas apareceram na consciência simultânea ou imediatamente umas após outras, entre elas surgem uma ligação associativa e a vinda reiterada de algum dos elementos desta ligação suscita necessariamente na consciência a imagem de todos os seus elementos.
As relações entre os fenómenos do mundo exterior, foram destacadas três tipos de associaçõesː
  • Associação por contiguidade inclui a causa e o efeito, considerando elas que estão ligadas por uma certa relação temporal, por causa disso seguem۔se sempre depois disso.
  • Por analogia;
  • Por contraste.

Os tipos de associações têm como base três princípios de encadeamento das noções, formuladas ainda por Aristóteles, nomeadamenteː
  • Princípio de síntese dos elementos;
  • Principio da primariedade de todo em relação as suas partes;
  • Princípio do isomorfismo (semelhança quanto a forma).


1.3.4.Lei Gestaltismo
A noção básica desta lei, a noção de Gestalt, designa a organização integra, a estrutura que não se reduz a soma das suas componentes. Portanto o gestaltismo contrapõe em primeiro lugar à atitude elementárias dos associacionistas em relação aos fenómenos da consciência, os princípios de síntese dos elementos.
Os gestaltistas consideram o princípio de integridade como algo dado desde o início e grande importância foi atribuída à atenção, intenção, intelecção na memorização e na reprodução e entre outras.

1.3.5. Lei Bioquímica
Ao nível neurofisiológico e bioquímico foi confirmado por numerosas pesquisas realizadas no limiar entre estes dois níveis. Nesta base surgiu, em particular, a hipótese sempre a existência de duas etapas no processo de memorização. A sua essência é a seguinteː
Na primeira etapa (logo depois da influencia do excitante), no cérebro dá۔se uma reação eletroquímica de curta duração que prova mudanças fisiológicas nas células.
A segunda etapa que resulta em mudanças químicas irreversíveis nas células é considerada o mecanismo de memórias duradouras.

1.3.6. Mecanismos Fisiológicas
A memória é causada pelas variações da capacidade da transmissão sináptica de um neurónio para o seguinte como resultado da actividade neural prévia, que causam desenvolvimento de novas vias para transmissão dos sinais pelos circuitos neurais do cérebro. As novas vias são chamadas traços da memória e são importantes porque, uma vez estabelecidas, podem ser activadas pela mente pensante no sentido de reproduzir as memórias.
A memória adere teoria física que é a passagem de qualquer impulso nervoso através de um determinado grupo de neurónios, axónios, dendritos ate mecânicas das sinapses.
Assim, surge a possibilidade de movimentação dos circos de relevação de excitação que podem ter diversos graus de complexibilidade.

1.4. Tipos de memória
Os diversos tipos da memória são destacados em conformidade com os três critérios básicosː
Quanto ao caracter da actividade psíquica que predomina na actividade, a memória é dividida emː motora, emocional, figurada e logica۔verbal.

1.4.1. Memória motora 
É a memorização, conservação e reprodução de diversos movimentos e dos seus sistemas.

1.4.2. Memória emocional
É a memorização dos sentimentos as emoções relevam sempre o modo como são satisfeitas as nossas relações.

1.4.3. Memória figurada
É a memória das imagens, dos quadros da natureza e da vida, assim como dos sons, dos cheiros e dos gostos. Esta memória pode ser gustativa, visual, olfativa e táctil.

1.4.4.  Memória logica۔verbal 
É a memória dos saberes, são os nossos pensamentos. Os pensamentos não existem sem língua, mas sim, logica۔verbal.
Quanto ao caracter do objectivo da actividade em voluntario e involuntário.

1.4.5. Memória Volutaria 
Permite-nos decorar ou memorizar propositalmente o material necessário e realiza-se conscientemente com ajuda de receções definidas.

1.4.6. Memória Involuntária 
É a fixação armazenamento ou memorização que não existe nenhuma intenção em recordar.
Estes tipos de memória estão ligados directamente as particularidades da própria actividade executada num dado momento e de acordo com os objectivos da mesma.


1.4.7. Memória efémera ou a curto prazo 
É aquele acontecimento que fica gravado em nós durante um tempo. O despiste da memória a curto prazo, obriga um volume limitado do material no geral e por alguns segundos, podendo ser retirada a informação mais tempo pela repetição. 
Ex: Quando terminamos uma aula os conteúdos tratados mantem – se e circulam nas nossas cabeças por uns segundos. 

1.4.8. Memória duradoura ou a longo prazo 
Caracteriza-se pela retenção duradoura do material depois da sua repetição e reprovação múltipla. A conservação do material é por tempo indeterminado e até mesmo por toda a vida, é considerada como um reservatório permanente de informação.
Ex: A localização da universidade pedagógica esta codificada pelos estudantes de uma forma relativamente permanente.

1.4.9. Memória operativa 
Consiste em designar processos memóricos que servem directamente as acções e operações actuais realizadas pelo homem. Quando executamos alguma acção complexa, por exemplo, uma operação aritmética, fazemo-la por partes, retendo na cabeça alguns resultados intermediários, enquanto precisamos deles.

1.5. Perturbações da memória
A memória esta sujeita a algumas perturbações no seu funcionamento que podem ser de ordem anatómica ou fisiológica.
Neste contexto destacam-se as seguintes doenças:
Amnesia, hipermnesia e Paramnésia

1.5.1. Amnésias 
É a parte total ou parcial da função mnésica ou perda parcial da capacidade de fixação e reprodução do passado no presente. Certas perturbações são causadas pelo excesso de cansaço, excessos alcoólicos, emoções violentas.

1.5.2. Tipos de Amnésia
O Amnésia de fixação ou memorização é a capacidade de adquirir novas lembranças, o indivíduo que sofre destas fixas somente as recordações recentes as passadas conseguem invocar. Esta doença é provocada por emoções violentas, choque na cabeça, paralisia geral, fadiga acentuada.
Ex: Um pedreiro durante o seu trabalho em uma obra, teve uma queda sofrendo lesão na cabeça. Após reanimação no hospital não lembra do acontecido e onde se encontra naquele preciso momento.

O Amnésia de evocação ou rememorização:
Esta divide-se em: Lacunar e Selectiva.
  • Lacunar: é aquela que incide sobre todas as lembranças de um determinado período da vida, o individuo que sofre desta doença não consegue evocar lembranças de um determinado período do tempo ou vida.

Ex: Um mineiro depois de um acidente na mina sofre um choque na cabeça. Feito o tratamento esquece a sua juventude no ensino primário.


  • Selectiva: é aquela que incide sobre uma forte carga efectiva. Esta tem como causa uma realidade que não agrada no íntimo.

Ex: Um jovem que mata a sua mãe usando uma arma porque esta maltratava e enganava o pai. O jovem perdeu o amor pelas mães.
o Amnésia sensório-motor é o aquecimento de identificar o significado das coisas: gestos, palavra escrita, falada e manuseamento de objectos.

Esta doença subdivide-se em: Apraxias e Agnosias.
a) Apraxias 
Esquecimento de gestos necessários para a execução de um determinado trabalho.
              Existem duas formas de apraxias: Afasias e Grafia. 
Afasia esquecimento da palavra falada, o doente é incapaz de falar.
Grafia esquecimento da palavra escrita, o doente é incapaz de escrever, pode ainda saber desenhar as letras mas não sabe que sentido têm.
b) Agnosia esquecimento do significado das coisas e dos objectos.
            Esta pode ser: Táctil, visual, auditiva e gustativa.
Agnosia táctil manifesta-se pela incapacidade de reconhecer as formas dos objectos.
Quando lhe apresentam objectos de forma geométrica por exemplo um quadrado o indivíduo chama de triângulo.
Agnosia visual quando o doente vê objectos não reconhece os. Os doentes com esta efésia sofrem de cegueira psíquica.
Agnosia auditiva o doente sofre de surdez psíquica, ele ouve perfeitamente os sons mas é incapaz de reconhece los.
Agnosia gustativa incapaz de reconhecer os sabores dos alimentos.

1.5.3 Hipermnesia é uma avalanche de recordações desordenadas em grande confusão.
As hipermnesias podem ser: Delírios, sonambulismo e obsessões.
a) Delírios quando sob influencias estimulantes de febre, a memoria exalta‒se e reproduz desordenadamente, lembranças inoportunas.
b) Sonambulismo sonho alucinatório em que o individuo adormecido fala, se agita, se levanta e realiza determinadas acções incompreensíveis para os que o rodeiam.
Ex: Um soldado que se levanta de noite e diz esquerda, direita no sono e passada a crise ele volta a cama e dorme ao despertar não se lembra do que aconteceu.
c) Obsessões é a presença no espirito de uma lembrança (ideias, palavras ou imagens) que não se pode expulsar.
As obsessões podem serː intelectuais ou ideias fixas e inibidoras ou fobias.
Intelectuais ou ideias fixasː o remorso de um praticado, obsessão da doença ou da morte.
Inibidoras ou fobiasː a agorafobia (medo do espaço de andar de deslocar‒se de um lado para o outro), a claustrofobia (medo de recintos fechados).

2.3.6. Paramnésia
Confusão da perceção entre a lembrança do presente com o do passado.
O sujeito vê uma pessoa, diz uma coisa pela primeira vez, e tem ilusão invencível de ter‒lhe visto alguma vez e que já tivesse lhe dito antes aquelas coisas.

Conclusão
Já no fim do presente trabalho, chegamos a uma conclusão que a memória é a memorização que o indivíduo reproduz através da sua experiência. Ela também está orientada não para o passado mais sim para o futuro. As informações contidas são armazenadas para posterior utilizaçã.

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