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O fim da Segunda Guerra Mundial e suas consequências

O fim da Segunda Guerra Mundial e suas consequências
Em 1944, a guerra no continente asiático começava a efectuar-se com mais lentidão, com a conquista, por parte dos Japoneses, de novos territórios. Em Março desse ano, os Japoneses ocuparam a Birmânia e desferiram um ataque contra a Índia.
Porém, devido às dificuldades logísticas em manter uma guerra num território tão vasto, aqueles acabaram derrotados na região indiana de Impanhal.
A guerra sino-japonesa fez enormes baixas de ambos os lados. Os exércitos nacionalistas chineses atacavam as tropas japonesas em pequenas escaramuças com o objectivo de fixarem-se e desgastarem o inimigo, apesar de estarem cientes que eram absolutamente inferiores em termos militares e de estratégia. O governo de Chiang Kai-Shek, líder político e militar das forças chinesas, após sete meses de grande resistência, adoptou a política de «vender espaço para ganhar tempo», levando os chineses a renunciarem, de propósito, a enormes extensões territoriais. 
As tropas nacionalistas chinesas recuavam, mas ao mesmo tempo dedicavam-se a uma nova táctica, a qual consistia na destruição sistemática das infra-estruturas rurais e urbanas das regiões que seriam ocupadas pelos invasores: destruíram diques no rio Amarelo, o que provocou a inundação de milhares de quilómetros quadrados de terras aráveis, arruinando por muitos anos as propriedades camponesas. Estas tácticas dificultavam bastante o avanço dos Japoneses, o que os levou a atrasos consideráveis nos objectivos que tinham inicialmente traçado.
Ainda no ano de 1944, o império japonês chegou mesmo a tomar grande parte do Sul da China Central, ao atacar a região de Ichi Go, estabelecendo uma ligação terrestre com a Indochina.

O lançamento de bombas atómicas
Já no ano de 1945, as forças armadas aliadas conseguiram capturar as ilhas japonesas e de Iwo Jima e Okinawa. Os Aliados conseguiram, assim, ficar com o Japão ao alcance dos seus ataques aéreos, iniciando-se os bombardeamentos a fábricas e instalações militares. Estes bombardeamentos destruíram 58 cidades japonesas, causando a morte a cerca de 393 000 civis.
No princípio de Agosto desse ano, o imperador Hirohito, verificando as elevadas perdas que as últimas batalhas tinham provocado, autorizou que o embaixador japonês na URSS contactasse Estaline para apresentar a rendição do Japão. Harry Truman, presidente dos EUA, já sabia, nesta altura, que os testes com uma nova arma, a bomba atómica (cujo desenvolvimento ficou conhecido como o Projecto Manhattan), tinham sido um sucesso.
Decidido a ganhar a guerra rapidamente e com um acto decisivo, Truman deu indicações a Estaline para ignorar a mensagem japonesa. Estaline, que estava interessado em ganhar territórios no Pacífico e nas ilhas conquistadas pelo Japão, concordou com Truman, que deu ordens para que fosse lançada, a 6 de Agosto de 1945, a primeira bomba atómica.
Lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima, causou uma enorme e terrível destruição, mas não produziu os efeitos esperados, ou seja, a rendição imediata e incondicional do Japão. A 8 de Agosto de 1945, a URSS declarou guerra ao Japão e lançou uma invasão à Manchúria, que se encontrava ocupada pelos Japoneses. A 9 de Agosto de 1945, atómica foi então lançada uma segunda bomba atómica, desta vez sobre a cidade de Nagasáqui.
Nos dias seguintes, logo após o governo japonês ter tido conhecimento das reais consequências das explosões atómicas naquelas duas cidades, o Japão pediu, a 15 de Agosto de 1945, o armistício, sem condições, aos Aliados.

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