O turismo inscreve-se nos movimentos da população que envolve efectivos e consideráveis. Contado apenas os turistas internacionais: em 1939, houve 12 milhões de viajantes; em 1950, 25 milhões; em 1997 foram já 612 milhões; e em 2002, 715 milhões.
A importância que crescente destes fluxos turísticos no mundo levou diferentes organismos internacionais a formularem e adoptarem definições de turismo mais ou menos harmonizadas, capaz de caracterizar e medir este fenómeno. Portando, foi numa perspectiva e recolha de dados estatísticos nas fronteiras que a organização mundial de turismo (OMT) definição turismo e propôs uma classificação que serve de referencia à maioria dos trabalhos sobre o tema.
No entanto, essas definições não estão isentas de problemas. Os dois principais critérios considerados para definir turismo são a duração e o motivo da viagem. As definição paradoxalmente muito amplas e muito restritivas enquanto a classificação pelas práticas definidas pelas OMT comporta contradições e confusões incómodas para os pesquisadores.
Assim, definir turismo não é uma tarefa fácil, pois trata-se de um fenómeno complexo, e as estatísticas são geralmente aproximativas. Por isso, muitos protege-se nas definições oficiais reconhecendo no entanto que não são muitos satisfatórias.
Quando se fala de turismo, dois elementos se sobressaem: pessoas e lugares. Pessoas, constituídas pelos turistas, por todos aqueles que tornam actividade possível (operadores turísticos, restauradores, agentes de viagens…) e todos aqueles com quem os turistas entram em contacto, aos logo da deslocação e nos locais de acolhimento. Lugares constituídos pelos espaços de origem dos turistas de passagem ou de transito e de acolhimento.
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