Com a subida ao poder de Salazar, em- 1926. começou um novo período de opressão colonialista no nosso País. A este período chamamos de colonial - fascista.
O fascismo é uma forma de opressão capitalista que utiliza o terror para manter a sua dominação sobre as classes trabalhadoras.
Foi um período de grande opressão, tanto para o Povo português, como para o Povo moçambicano, angolano, guineense, cabo-verdiano e timorense.
O governo fascista não permitia que as pessoas discutissem os seus problemas e manifestassem a sua vontade e opiniões, nem que discordassem dos abusos cometidos. Um dos meios para poder conseguir controlar a situação e reprimir as pessoas, foi a criação de uma policia política, a PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado), a qual a partir de 1969 passou a chamarse DGS (Direcção -Geral de Segurança).
A PIDE - DGS foi responsável pelo sofrimento e tortura de inúmeros moçambicanos, muitos dos quais morreram nas prisões. As duas principais eram a da Machava e a da Ilha do Ibo.
Para realizar com maior eficácia a exploração das riquezas e dos povos das colónias, era necessário que o controlo desses territórios estivesse bem seguro nas mãos do governo fascista.
A primeira lei feita por Salazar com esse objectivo foi o Acto Colonial, em
1930. A partir de então vai sendo feita, através de sucessivas leis, a reorganização administrativa, que atingiu a sua forma definitiva em 1951, quando as colónias passaram a ser chamadas províncias ultramarinas, na ONU.
Moçambique passou a ser submetido à autoridade de um Governador-Geral e dividida em nove distritos, cada um deles com um Governador Distrital, que superintendia nos Administradores, Chefes de Posto e todos os outros funcionários da administração colonial.
- Governador -Geral e os Governadores Distritais eram nomeados directamente pelo governo colonial de Lisboa, e seguiam rigorosamente as orientações que recebiam.
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