À historiografia dos Báruès foi, em tempos recentes, imprimido maior desenvolvimento graças às investigações de Terence Ranger , Allen Isaacman e David Beach.
Concordam as tradições em radicar a origem deste reino no Estado dos Mutapas. Mureohe, filha de um destes monarcas, teria casado com Chimupore, daí nascendo Macombe, do totem nguruve. Tal teria ocorrido no Sec. XV.
Foi este Macombe que submeteu os Tongas do Zambeze, nesse tempo povoando as terras baixas até ao Punguè. Daí o seu nome se haver transformado no próprio título dos reis do Báruè.
Seja como for, data de 1506 a mais antiga citação portuguesa ao Báruè. Em 1512, por ocasião da primeira viagem de António Fernandes, já o reino se encontrava suficientemente estabilizado.
À submetida população tonga foram reconhecidos direitos e até funções institucionalizadas como a de mucomoaxa, atribuída à linhagem do totem tembo. Finalmente, acabou por absorver a aristocracia chona- -caranga. Mas o domínio dessa minoria deixou importantes vestígios, sobretudo nas práticas rituais e religiosas.
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