Por excelência, a cidade é um local de trocas, materiais e prestação de serviços. As primeiras resultam da localização e da importância das cidades, que as transformam em espaços de concentração e de distribuição dos produtos da terra, de população e distribuição de produtos manufacturados e industriais e de consumo de bens e serviço muito variados. Já as prestações de serviços devem-se ao facto de elas serem por excelência sedes do poder administrativo representativo do sistema económico, político e social.
As cidade são ainda um espaço privilegiado da função cultural educativa e de grande numero de fontes de lazer, espectáculos e outras representações que implicam a presença de um publico bastante numeroso.
Assim, a cidade exerce um forte atracção à sua volta, devido essencialmente à concentração de bens e serviços não disponíveis noutros locais.
A cidade é, por natureza, centrípeta, porque estrutura, coordena e organiza os vários campos de actividade que se encontram que se encontram no interior de si própria. Isto implica fortes relações de controlo e orientação com o exterior. Estas definição aparece como valida para dois tipos fundamentai de cidade.
- cidade de prestação de serviços, que assenta a sua actividade no que se convencionou chamar de serviços não económicos fornecidos a um determinado território, no qual esta incluído o espaço rural, que, em troca, assegurar àquela as possibilidade de sobrevivência,
- cidade que desempenha o papel directo na actividade económico, em particular através da produção industrial e tecnológica, o que lhe permite aumentar o seu raio de influencia e autonomizar-se do meio ambiente circundante através da organização de trocas a longa distancia.
Em qualquer dos casos, a cidade tem uma função dominante ao nível do sistema económico e social.
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