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ARTE GREGA: história, escultura, pintura, arquitectura, período helenístico e suas características

A arte grega foi considerada livre, pois valorizava o homem, como sendo o ser mais importante do universo. A inteligência humana era superior à fé, encontrada na civilização egípcia. O dia-a-dia, a natureza e as manifestações dos gregos eram retratadas na arte. Eles procuravam o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, pois estavam em busca da perfeição.

Suas características são buscar a beleza das coisas, a superioridade do homem, a razão e a democracia.

Contexto da Arte Grega

Sua civilização se deu entre o século XII a.C e X a. C.
Na formação inicial, participaram os aqueus, jônios, dórios e eólios, depois foram se reunindo em grupos, chamados 'pólis' grega, os povos da Grécia continental e das ilhas do Mar Egeu. No início, eram uma sociedade pobre, mas depois enriqueceram, tiveram contato com a cultura egípcia e desenvolveram a sua própria arte.

A arte grega começou a se manifestar em quatro períodos:
  • Período Homérico (776 a.C.);
  • Período Arcaico (século VIII a VI a.C.);
  • Período Clássico (século V a IV a.C.);
  • Período Helenístico (século III a II a.C).

Escultura Grega

A arte grega é marcada pela sua escultura, no final do século VII a.C. No Período Arcaico, eles começaram a esculpir e mostrar a influência que a escultura egípcia tinha sobre eles. Estátuas eram perfeitas. Inicialmente, o material era feito com mármore, cujo nome era Kouros, que significa homem jovem. O escultor fazia com que a estátua fosse um objeto belo e não somente a estátua de um homem.

O escultor valorizava a simetria natural, assim como os egípcios e ele esculpia a figura de homens nus eretos, numa posição frontal. Mas, como não havia regras rígidas para sua produção, a escultura evoluiu: a escultura possuía a cabeça mais levantada, como em pose, o corpo descansava sobre uma das pernas e o quadril era um pouco mais alto que o outro. Um exemplo disso é a escultura de Efebo de Crítios.
Como o mármore se quebrava facilmente, por ser pesado, foi substituído pelo bronze, mais leve e permitia dar mais movimento à escultura. Um exemplo é a escultura do Zeus Artemísio, em que braços e pernas traduzem movimento; porém, seu tronco era imóvel.

O problema da imobilidade do tronco, também feita na estátua Discóbolo, de Miron, foi resolvido por Policleto, em sua escultura Doríforo, mostrando um homem pronto a dar um passo.


Arquitetura Grega

A arquitetura grega tinha um único objetivo: proteger as estátuas dos deuses das ações do tempo.
Em seus templos, uma das características era a simetria entre a frente e os fundos (pronau e opistódomo, respectivamente). E foi a partir deles que se iniciaram as colunas, cujo modelo era de origem dórica ou jônica.
  • Ordem Dórica: simples e maciça.
  • Ordem Jônica: mais detalhada e com mais leveza.

Ao longo da evolução da arquitetura, os elementos que compunham as colunas, junto com o entablamento poderiam variar, tanto é que foi criado um capitel coríntio para ser colocado no lugar de um capitel da ordem jônica, para enriquecê-la, por exemplo.

Havia um espaço chamado frontal, um telhado grego ornamentado por esculturas e ficava tanto na parte da frente quando na de trás do templo. Outra decoração se encontrava nas métopas, que eram decoradas com relevos de esculturas. E também, no friso, que possuía o problema por ser longo, mas foi resolvido no Partenon, quando o escultor utilizou o tema de uma procissão em honra à deusa Atena.

Pintura Grega

A pintura foi utilizada para decorar a arquitetura, nas métopas, substituindo as esculturas, e principalmente na cerâmica. Havia um equilíbrio entre os vasos e a pintura.

Anteriormente, esses vasos eram usados em rituais religiosos para armazenar coisas, depois passaram a simbolizar um objeto artístico. Pessoas e cenas mitológicas eram representadas na pintura, com uma técnica onde o pintor fazia as imagens em preto e com um instrumento pontiagudo.

Assim, os vasos produzidos mostravam a harmonia existente entre as cores, os desenhos e o espaço utilizado para a pintura.

O maior pintor da arte grega foi Exéquias, que teve como uma das principais e famosas obras "Aquiles e Ajax jogando". Dispondo os personagens de forma harmoniosa.

No ano 530 a.C., um discípulo dele revolucionou a forma de pintar em vasos: deixou o fundo negro e as figuras ficaram vermelhas, na cor do barro cozido, dando mais vivacidade às imagens.

Período Helenístico

No final do século V a.C., após a morte de Felipe II, rei da Macedônia, que dominou as cidades estados da Grécia, seu sucessor, Alexandre, O Grande, construiu um vasto império. Com sua morte, o seu império foi dividido em vários reinos que, segundo os historiadores receberam o nome de helenístico.

Nesse período, no século IV a.C., as características da escultura são:
  • Naturalismo: representada pela idade, personalidade, emoções e sentimentos;
  • Representação: a escultura traduzia a paz, a liberdade, o amor, etc;
  • Nu feminino: as figuras esculpidas de mulher, anteriormente eram sempre vestidas;
  • Princípio de Policleto: opor membros tensos aos relaxados combinando-os com o tronco, garante movimento e sensualidade. Ex.: Afrodite de Melo, Vênus de Milo, com uma nudez parcial e esse princípio.
As esculturas eram representadas em grupos: na segunda metade do século III a. C. Ex.: a cópia romana de 'O Soldado Gálata' e sua mulher, o original grego se perdeu. Feita de forma a ser bela vista de todos os ângulos e revelando uma carga de dramaticidade.

Obras Famosas do Período

  • Afrodite de Cnido, esculpida por Praxíteles;
  • Afrodite de Cápua, de Lisipo, representando a sensualidade de uma deusa com os troncos despidos;
  • Vitória de Samotrácia, marcou o século III a. C. Pela mobilidade, traduzida pelo vento, em suas vestes e com asas abertas, significando vitória.

Características da Arquitetura
  • O sentimento cidadão e democrático foi substituído pelo individualista;
  • Casas com mais conforto e espaço, no século IV a.C.;
  • O coro foi substituído pelo desempenho dos atores;

Mudança na estrutura dos teatros: o palco sofreu uma remodulação, no século II a.C., os atores eram representados isolados e destacados, aproximando-se mais do público. Desenvolveu-se mais tarde, com os romanos. Ex.: Teatro de Priene, no século II a. C.

Bibliografia

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  • PILETTI. Nelson (2001): Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. Rio de Janeiro, Ed. Ática.
  • FREIRE, Paulo (1996): Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro, Paz e Terra S/A.
  • EAGLETON, Terry. A função da crítica. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
  • HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas. In: Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. p. 113-156.
  • MARQUES, Reinaldo; VILELA, Lúcia (orgs.). Valores: arte, mercado, política. Belo Horizonte: Editora UFMG/Abralic, 2002.
  • PATIÑO, Roxana. América Latina: literatura e crítica em revista(s). In: MARQUES, Reinaldo; SOUZA, Eneida Maria de. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. p. 456-469.
  • SANTIAGO, Silviano. Regionalismo(s): aquém e além da literatura, aquém e além do estado-nação. In: Suplemento Literário, Belo Horizonte, jun. 2005. p. 3-9.
  • YÚDICE, George. A conveniência da cultura. A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Trad. Marie-Anne Kremer. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. p. 25- 64.

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1 comentário

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