Google logo  MAIS PARA BAIXO  Google logo

Ad Unit (Iklan) BIG


Reprodução Asexuada: Enxartia

Reprodução Assexuada
A reprodução assexuada é um tipo de reprodução que ocorre sem a intervenção de gametas. Os novos seres são clones do progenitor.

Entre os animais, um dos exemplos mais conhecidos é o da estrela-do-mar que, ao perder um dos braços, pode regenerar os restantes, formando-se uma nova estrela-do-mar do braço seleccionado.

A Reprodução Assexuada nas Plantas
Nas plantas a reprodução assexuada é também frequente, utilizando-se esta capacidade reprodutiva na agricultura. Por exemplo, as laranjas da Bahia (sem sementes) provêm todas do mesmo clone (considerando clone o conjunto de todos os seres geneticamente idênticos, provenientes de um mesmo ser vivo), a partir de uma laranjeira mutante aparecida na região da Bahia no Brasil. Efectivamente, esta árvore, ao não produzir sementes só se pode reproduzir por enxerto ou estaca.


ENXERTIA
A enxertia é um dos métodos de propagação de plantas mais utilizados na atualidade. Possibilita cruzar características de duas ou mais plantas que sejam da mesma família botânica para criar outra planta mais resistente, produtiva, de porte menor, com frutos de sabor diferenciado, mais precoce, transformar plantas estéreis em produtivas, restaurar plantas atacadas por pragas ou doenças, etc.


 
Tipos de Enxertia
- Borbulhia: esse tipo de enxertia é efetuado através das gemas da planta (broto) e em plantas de folhas perenes como: citros, goiabeira, abacateiro e roseira. Para fazer a enxertia com borbulhias, podem ser usados dois procedimentos, o corte em (T) simples ou invertido.

 
- Garfagem: esse tipo de enxerte é feito utilizando galhos da árvore que se quer enxertar. O ideal é que o diâmetro das estacas não ultrapasse 2 cm, pois galhos muito grossos possuem menor chance de sucesso. A enxertia por garfagem é mais utilizada em plantas de folhas caducas, aquelas que perdem as folhas no inverno como a videira, o pessegueiro e a nectarina. Os tipos de enxertia por garfagem são: meia fenda e fenda cheia.

 
A época recomendada para enxertia por borbulha é primavera ou outono principalmente meados da primavera. E para enxertia por garfagem meses de julho e agosto.


Fazendo o Enxerte
- Borbulha: uma borbulha deve ser retirada da planta mãe, que deve ter boa produção, formação homogênea da copa e folhagem bem verde. A borbulha deve ter de 2 a 3 cm de comprimento e aspectos físicos favoráveis.

No porta enxerto, com o auxílio de uma faca bem afiada, corta-se a casca em formato de (T) comum ou invertido. O corte na vertical deve ter 3 cm de comprimento e o horizontal 2 cm, sendo estes feitos o mais próximo do solo possível. A borbulha é encaixada dentro do corte, tomando cuidado para não colocá-la de ponta cabeça.

 
Depois de encaixar a borbulha, enrole uma fita de plástico transparente envolta dela, deve ficar bem vedado para impedir a entrada de água. Depois de 30 a 45 dias da operação, se a borbulha estiver verde, retira-se a fita plástica e corta-se o pedaço do cavalo acima da borbulha, a fim de estimular o crescimento da mesma. Caso a borbulha esteja morta, outro enxerte poderá ser feito utilizando o mesmo cavalo.


A fita deve ser tirada em um dia nublado ou chuvoso e o enxerte deve ser mantido em estufa ou local sombreado até se estabilizar.

- Garfagem: na garfagem o porta enxerto deve ter de 16 a 25 cm de comprimento e diâmetro variável, mas não muito grosso, o garfo possui de 15 a 20 cm de comprimento e o diâmetro não deve ultrapassar os 2 cm.


Os garfos, assim como o porta enxerto, devem ser retirados de plantas sadias, bem formadas e com boa produção. O enxerto pode ser feito de duas formas, fenda lateral ou fenda cheia. Na fenda lateral, o corte não deve ultrapassar os 3 cm de comprimento e deve ser feito em forma de  bisel na extremidade do porta enxerto, o mesmo se emprega ao garfo.

Bibliografia
  • Ficha informativa - Tema: Reprodução nos seres vivos, da Escola Secundária de Odivelas, Portugal acessado a 1 de junho de 2009
  • KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2ª Ed., 2008


Artigos relacionados

Enviar um comentário


Iscreva-se para receber novidades