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Revolução Agrícola do Neolítico

Revolução Agrícola do Neolítico
Sendo o Neolítico, o período da vida da humanidade em que os Homens usavam instrumentos da pedra polida. O que no entanto, melhor caracteriza o período é a sedentarização e a economia produtora.
Neste período os Homens já cultivavam a terra e domesticava os animais.
A revolução do Neolítico caracterizou-se pelo aumento da população e foi este aumento que catapultou a expansão agrícola, lenta, mas progressiva. Presume-se que a sementeira fosse inicialmente feita com o recuso ao calcanhar ou a um pau afiado.

Entre 5000 e 4000 anos a.C., com a utilização os metais (cobre, ferro, bronze), o solo passa a ser mais facilmente trabalhado e arrotado o permite o aumento das áreas do cultivo; aparece enxada inicialmente de pedra e mais tarde de ferro, aparece arado de madeira e posteriormente de ferro, já conhecido na Mesopotâmia e no Egipto cerca de 3000 anos a.C. puxado por bois na Europa e Norte de África no segundo milénio.
Este permitiu lavrar em terrenos mais duros e fazer sulcos mais profundos. São inventados dois tipos de charrua: uma no Egipto e a outra na Ásia Central que se espalharam em Europa Setentrional, ao Cáucaso e por terras ainda mais longínquas, onde substitui a enxada e o pau de semear para uma maior propriedade agrícola.
No Neolítico acontece o aperfeiçoamento do amanho da terra e aumenta a produção agrícola, o que estimula o início das trocas comerciais. Pratica-se o afolhamento e rotação de cultura com o pousio, reconheceu-se igualmente o esgotamento dos solos pelo que alguns povos deram inicio a utilização de estrumes de animais para fertilizar o campo.
Não se admira portanto que as margens de grandes rios, que que registavam cheias periódicas tenham sido as regiões preferidas para a fixação das comunidades neolíticas. As cheias fertilizam os campos marginais, a água é imprescindível à vida dos Homens, das plantas e das culturas agrícolas.
Os agricultores preferiram as planícies aluviais para a prática de agricultura, e os que dedicaram fundamentalmente à pastorice preferiam as zonas planálticas favoráveis a criação de gado.

Localização das principais áreas agrícolas durante o período neolítico

A zona geográfica entre o rio Nilo (Egipto), o Tigre e Eufrates (Mesopotâmia), passando por região intermediaria Oriental, Planalto da Síria, Ásia Menor e Sul do mar Cáspio constitui o chamado Crescente Fértil, território onde se encontraram vestígios das mais antigas povoações neolítica.
No Crescente Fértil verificaram-se os primeiros progressos significados dos povos, situa-se o Berço das civilizações. Na Ásia os rios Indo e Ganges (Índia) e o rio Amarelo (China), constituíram igualmente foco de atracção muito antigo para o cultivo da terra.
Também na América, mais tarde numa zona que actua o actual México, a Venezuela e Colômbia cedo se fixaram alguns povos agricultores.
O Egipto
O Egipto antigo conheceu muito cedo, no sector da pecuária, a caça, o cativeiro e a selecção de animais. Criavam-se várias raças de bois, burros, cabras, porcos e carneiros, além de antílopes e gazelas da própria África e cavalos procedentes da Ásia. Um papel todo especial no trabalho agrícola foi atribuído ao boi, elevado à categoria de divindade (o boi Ápis) e, segundo a tradição, uma dádiva da Índia ao Egipto.
Do Egipto a agricultura passou à Grécia, onde inspirou a Hesíodo um poema didáctico, Os trabalhos e os dias, e a Teofrasto dois trabalhos técnicos, As pesquisas sobre as plantas e As causas das plantas, que sobrevivem ainda como manifestações pioneiras.
Roma
 Os romanos, de posse de uma múltipla herança, deram grande valor ao campo e sistematizaram o emprego de técnicas fundamentais como a enxertia e a poda. Columela, com sua obra Sobre a agricultura, tornou-se o mais célebre especialista de Roma, enquanto Públio Catão fez o louvor da classe agrária e garantiu por escrito, 200 anos antes de Cristo, que a agricultura é a profissão "que menos expõe os homens a maus pensamentos".
Em Roma, de início, os lavradores formavam a vanguarda do patriciado: só proprietários de terras podiam comandar a defesa da pátria. Casos como o de Cincinato, que deixou uma chefia no exército para retornar à charrua, não foram raros. A agricultura romana progrediu até a época dos antoninos. O poder central, em seus avanços imperialistas, assenhoreou-se das terras conquistadas, escravizando os habitantes, e distribuiu-as entre os patrícios. A agricultura tornou-se assim actividade servil. Mas suas bases foram minadas pela crescente concentração urbana de escravos fugidos e pequenos proprietários arruinados.

Bibliografia

  • MANHIQUE, Isaac António, MUGABE, António Isac. Agropecuária 8ª Classe: Para Todos. 1ª Edição, E.N.M. Maputo, 2009
  • MANSO, Francisco Jorge, VICTOR, Ringo. G12. s/dMEGALE, Januário Francisco. Geografia Agrária: Objecto e Método. Campo – Território. Lisboa, 2011.
  •  NEVES, Pedro Almiro. História 7º Ano de Escolaridade. 5ª Edição, Porto Editora, 1982;
  •  NEVES, Pedro Almiro. Nova História 7, 7º Ano da Escolaridade. 2ª Edição, Porto Editora, 1986;
  •  OMBE, Zacarias Alexandre, et. al. Geografia dos Solos: Dicionário dos Principais conceitos. ed. UP, Maputo, 2007.
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1 comentário

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