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América do Sul: localização, mapa, história, colonização, relevo, clima, vegetação, população, pais, economia e cultura: resumo

Localização da América do Sul
A América do Sul é um subcontinente que compreende a porção meridional da América. A sua extensão é de 17 819 100 km², abrangendo 12% da superfície terrestre e 6% da população mundial. Une-se à América Central a norte pelo istmo do Panamá e se separa da Antártida ao sul pelo estreito de Drake.

História da América do Sul
As primeiras evidências de ocupação humana datam de quatorze mil anos, por vestígios de agricultura. Por volta do ano 1000, mais de dez milhões de pessoas habitavam o local, concentrados principalmente na Cordilheira dos Andes e no litoral norte, banhado pelo Mar do Caribe. As demais regiões eram de povoamento mais esparso e nômade.

Os chibchas ou músicas foram uma das principais civilizações indígenas pré-incaicas, concentrados na atual Colômbia. Além destes e antes dos incas, houve outras civilizações (povos organizados em cidades, não em tribos e aldeias) sul-americanas e também outros povos que não chegaram a ser civilizações. Originalmente, os incas eram um clã específico entre o povo quíchua que habitava os Andes.


Colonização e independências da América do Sul
De acordo com registros não-oficiais, o primeiro registro visual do subcontinente por europeus aconteceu em 1498, pelo navegador português Duarte Pacheco Pereira. Nos anos seguintes, outros navegadores fizeram explorações no litoral sul-americano.

Mapa América do Sul
Em 1494, face ao achamento do Novo Mundo por Colombo, Portugal e Castela se apressaram em negociar a partilha das novas terras. Os espanhóis, estimulados pelo sucesso de Cortez no México (contra os astecas), descem pelo Panamá e desembarcaram na costa do Império Inca. O século XVIII viu as revoltas de Tupac Amaru, no Peru, e de Felipe dos Santos e a inconfidência Mineira, no Brasil, contra as injustiças cometidas pelo governo colonial.

As revoltas foram uma reação à política do despotismo esclarecido que, a partir da Europa, tentava maximizar os lucros obtidos com a exploração em suas colônias, especialmente na área mineral (ouro, prata e diamantes).

Os tratados de Utrecht, em 1713, e de Madrid em 1750, procuram delimitar as novas fronteiras da divisão do subcontinente entre as duas monarquias ibéricas. Durante as lutas pela independência, a intenção dos libertadores era unificar toda a América Hispânica sob uma mesma república. Nos anos 1930 na América do Sul começaram sob o forte impacto da Grande Depressão ou crise de 1929 que se seguiu nos Estados Unidos. Durante o período de autoritarismo vivido pela América Latina nos anos 1960 e 1970, iniciou-se um processo de resistência democrática em várias esferas sociais, incluindo vários atores e instituições, o que foi fundamental para o fim dos regimes militares em diversos países.

Foi relevante o ativismo da Igreja Católica na promoção da justiça durante as décadas de 1970 e 1980 em razão do ambiente de violações de direitos humanos durante as ditaduras na Argentina, no Brasil e no Chile. Entre 1979 e 1990, a transição democrática se consolidou na América do Sul. A partir do final dos anos 1990, com as crises econômicas e sociais resultantes das experiências neoliberais, os governos de direita vão perdendo popularidade e começa uma sequência de eleições de governos populistas.

Relevo e clima da América do Sul
A América do Sul ocupa uma área de 17 819 100 quilômetros quadrados e ocupa quatro quintos do continente ficam abaixo da Linha do Equador. É na América Latina onde se localiza uma das bacias hidrográfica das Américas (a Amazónica).

A distribuição das temperaturas médias na região apresenta uma regularidade constante a partir dos 30 de latitude sul, quando as isotermas tendem, cada vez mais, a se confundir com os graus de latitude. As temperaturas médias anuais na bacia Amazônica oscilam em torno de 27 °C, com baixa amplitudes térmicas e altos índices pluviométricos. Entre o lago de Maracaibo e a foz do Orinoco, predomina um clima equatorial do tipo congolês. A distribuição das chuvas relaciona-se com o regime dos ventos e das massas de ar. Fatores importantes na determinação dos climas são as correntes marítimas, como as de corrente de Humboldt e das Malvinas.

Vegetação da América do Sul
A cobertura vegetal é complexa, especialmente nos planaltos e nas áreas em que ocorrem diferenças de precipitação pluviométrica. As florestas tropicais úmidas são bastante extensas, cobrindo a bacia Amazônica. Os animais nativos da América do Sul pertencem, em sua maioria, ao chamado domínio neotrópico da zoogeografia. Quando as Américas uniram-se pelo istmo do Panamá, a fauna terrestre e de água doce migrou do Norte para o Sul e vice-versa. Os mais característicos membros da fauna amazônica são o peixe-boi, mamífero aquático e vegetariano, e a piranha.


População da América do Sul
A população da América do Sul não se distribui uniformemente, havendo áreas rarefeitas, ao lado de outras de densidade relativamente elevada. Alguns fatores de ordem física e humana contribuem para isso. Entre as causas de rarefação demográfica, salientam-se: a existência de regiões desérticas, como a Patagónia, a pampa seca, o Atacamae a Sechura; as zonas de florestas equatoriais, como a Amazônia; as áreas de campos, onde a criação extensiva de gado contribui para a escassez demográfica.

Quanto aos fatores que têm determinado maiores concentrações de população destacam-se: as faixas litorâneas bem abrigadas e dotadas de portos naturais; as costas de clima relativamente benigno; os vales de alguns rios navegáveis, como o Amazonas, Orinoco, Cauca, Paraná; e as regiões naturalmente férteis, onde se desenvolveu uma atividade agrícola apropriada, como o eixo Rio-São Paulo, no Brasil, a província de Buenos Aires, na Argentina, e o vale central do Chile.

A população da América do Sul teve o maior índice de crescimento no mundo entre 1920 e 1960. O declínio da mortalidade, determinado em grande parte pela elevação dos padrões de higiene pública, foi a causa fundamental dessa expansão demográfica.

Países da América do Sul
Argentina, Aruba, Bolívia, Bonaire, Brasil, Chile, Colômbia, Curaçao, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Ilhas Malvinas, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Economia da América do Sul
A América do Sul experimentou, a partir de 1930, um notável crescimento e diversificação na maioria dos setores econômicos. Grande parte dos produtos agrícolas e pecuários é destinada ao consumo local e ao mercado interno. No entanto, a exportação de produtos agrícolas é fundamental para o equilíbrio da balança comercial da maioria dos países.

Os principais cultivos agrários são justamente os de exportação, como a soja e o trigo. A produção de alimentos básicos como as hortaliças, o milho ou o feijão é grande, mas voltada para o consumo interno. A criação de gado destinada à exportação de carne é importante na Argentina, no Paraguai, no Uruguai e na Colômbia. Nas regiões tropicais os cultivos mais importantes são o café, o cacau e as bananas, principalmente no Brasil, na Colômbia e no Equador. Por tradição, os países produtores de açúcar para a exportação são: Peru, Guiana e Suriname.

Apenas Brasil e Argentina fazem parte do G20 (países industriais), enquanto que somente o Brasil integra o G8+5 (as nações mais poderosas e com maior influência do planeta). A maioria dos sul-americanos vive nas proximidades do litoral e por isso grande parte das áreas em que se faz uso intensivo da terra localiza-se nessa faixa periférica.


Menos de 5% das terras da região são cultivadas, 19% destinam-se a pastagens e 47% são ocupadas por florestas. A América do Sul é rica em minério de ferro, que ocorre em imensa quantidade, sobretudo no planalto das Guianas e no escudo Brasileiro. Os sistemas de transportes da América do Sul ainda são deficientes, apresentando baixas densidades quilométricas.

Cultura na América do Sul
Os sul-americanos são culturalmente ricos, devido a histórica conexão com a Europa, especialmente Espanha e Portugal, e o impacto da cultura popular dos Estados Unidos. A cultura sul-americana está presente de diversas maneiras a nível mundial. Assim, por exemplo, o artesanato andino desfruta de considerável demanda em diferentes mercados, como o europeu.

As nações sul-americanas têm uma grande variedade na música. A literatura da América do Sul tem atraído crítica considerável e aprovação popular, com autores como Gabriel García Márquez, Pablo Neruda, Jorge Luís Borges e Júlio Cortázar.

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