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Consequências do tráfico de escravos na África e em Moçambique

As consequências do tráfico dos escravos na África, podem ser vistas no âmbito socioeconómicas, políticas, culturais e ideológicas.

Consequências socioeconómicas
O comércio do escravo levou ao aparecimento de grande assentamento de sociedades militarizadas e de uma organização politica em grande escala sobretudo entre os povos onde a figura da matriarca se empunham, os quais se encontravam estalados no norte do Zambeze.
O crescimento económico dos estados e da sua própria riqueza, deveu a grandes números de escravos que eram precisos para ocuparem o numero de progressão de funções comerciais, politicas e da própria produção, apesar de a comunidade ser substituída pelos novos aspectos de tutela, no que tange as casas onde vários grupos se sentiam livres e estavam de perto da economia e os seus respectivos chefes competiam porque todos eles queriam ocupar cargo no estado.

Consequências demográficas
É pouco provável que a perda direccta da população devido o tráfico negreiro durante o século XVIII tivesse como efeito mais do que suster o crescimento demográfico, apesar, de em outros períodos os seus efeitos devem ter sido relativamente menores.

Consequências Politicas
O comércio do escravo levou ao aparecimento de senhores das guerras afro-portugueses e islâmicos cujos exércitos privados equipados com armas de fogo compradas com os lucros na actividade negreira, se viram em condições de dominarem as muito fragmentadas e quase chefes makwa. As comunidades africanas antes do tráfico de escravos conviviam pacificamente, e com o mesmo instalou-se a guerra entre as tribos e a violência no interior das próprias tribos, onde os chefes do litoral passaram a ver os seus súbditos como uma mercadoria e a guerrearem-se uns aos outros para venderem os seus compatriotas.

Consequências Culturais e Ideológicas
A África tinha lucrado mais do que perdido, porque, o tráfico de escravo permitiu-lhes introduzir no continente a cultura de produtos Ameríndios tais como: café, cana-de-açúcar e algodão.
A cultura africana sofreu algumas mudanças com o tráfico negreiro ou escravo, isto é, invés de os africanos continuarem com a sua antiga caligrafia isto no que diz respeito a parte de construção herdaram a caligrafia islâmica. E na ao invés de continuarem a venerar os seus antepassados, alguns africanos foram batizados, como aconteceu no estado de Mwenemutapa, e o tráfico negreiro na Madeira, nas ilhas de Cabo -Verde e, mais particularmente, na ilha de São Tomé originou -se, primeiro, em razão da introdução da cultura da cana-de-açúcar e do algodão.

Bibliografia
  • KI- ZERBO, Joseph. História de África Negra. Mira Sintra, Publicações Europa – América; Vol. I, 3ª ed. 1999.

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