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Teorias sobre as glaciações

As principais teorias podem ser divididas em 4 grupos de acordo com o argumento utilizado:

a) Teorias que utilizam argumentos geográficos;
b) Teorias que utilizam argumentos geofísicos;
c) Teorias que utilizam argumentos astronômicos;
d) Teorias que utilizam argumentos cósmicos.

a) Geográficos - as teorias aqui enquadradas invocam fenômenos atmosféricos, climáticos e oceânicos para explicar as glaciações. Estas teorias postulam mudanças dos continentes em relação aos oceanos, bem como mudanças das correntes marítimas ou aéreas ou mesmo variações nas formas das bacias oceânicas. Todavia, se compararmos a disposição dos continentes e oceanos no Pleistoceno, última grande glaciação, verificamos que esta era muito semelhante a atual distribuição, invalidando assim algumas teorias.


Existem autores que atribuem as glaciações a grande quantidade de poeira vulcânica dispersa na atmosfera. Esta poeira refletiria os raios solares, impedindo que estes chegassem a superfície da Terra causando assim o seu resfriamento. Ocorre que a poeira vulcânica não é fina o suficiente para causar a reflexão dos raios solares a ponto de esfriar a temperatura da Terra. Para que isso acontecesse, a poeira teria de ficar em suspensão por muitos e muitos anos.

Outros autores postulam que o excesso de gás carbônico faria com que a temperatura aumentasse. Da mesma forma, a diminuição do gás carbônico causaria a queda da temperatura.

b) Geofísicos - tentam explicar as glaciações em função das mudanças nas posições dos continentes (tectônica de placas). Estas teorias não explicam todos as glaciações pois alguns lugares atingidos por elas não se encontravam em posições polares.

c) Astronômicas - as causas das glaciações estariam relacionadas com variações no movimento da Terra. Caso tal teoria fosse verdade, as glaciações deveriam ser cíclicas e simétricas, o que não acontece.

d) Cósmicos - alguns autores acreditam que o nosso planeta atravessaria regiões mais frias no espaço sideral. Outros acreditam que existiriam nuvens cômicas muito densas que dispersariam os raios solares
Finalizando, merece destaque a teoria de Sir Simpson (1934). Para este autor, um aumento do calor do sol cedido à Terra, faria com que a temperatura aumentasse aumentando assim a evaporação e a intensidade dos ventos, que transportariam os vapores de água para as regiões polares. Teríamos assim um aumento da precipitação de neve. A grande nebulosidade protegeria a neve contra a insolação, aumentando então as geleiras.


Glaciações pretéritas
Glaciação Pleistocênica - a última glaciação conhecida iniciou-se a cerca de um milhão de anos e terminou há poucos milênios. Na realidade, não sabemos se ainda estamos em um período glacial ou não.

Glaciações na América do Sul - no nosso continente não são reconhecidas, por enquanto, os 4 períodos glaciais pleistocénicos como no hemisfério norte. Pode ser observado apenas um período que pode ser correlacionado ao último período do hemisfério norte.

Nos estados de SP, Pr, MT, SC e RS são conhecidos depósitos glaciais de idade permo-carbonífera. Essa glaciação é evidenciada no Brasil pela presença de 7 níveis de tilitos no lado norte da bacia do Paraná reduzindo-se a um no sul da referida bacia.

Glaciação e isostasia
A massa de gelo, devido ao seu peso, faz afundar a crosta terrestre, ocorrendo o inverso quando a geleira se derrete. A fusão faz também com que o nível do mar aumente.

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