O traçado das vias e rotas dos diferentes tipos de transporte nacionais leva muito tempo a desenvolver-se. O sistema de transportes define-se gradualmente, acompanhando o desenvolvimento socioeconómico, e tornando-se mais complexo e mais denso.
Esse processo é influenciado por um conjunto de factores físico-naturais e socioeconómicos e humanos.
Transportes terrestres
Considerando este tipo de transportes (rodoviários e ferroviários), constata-se que são condições como a natureza dos solos, o relevo e a hidrografia que parece exercerem mais influência na formação e consequentemente na configuração das redes. É assim que, por exemplo, a construção e a manutenção das vias por onde os veículos automóveis ou os comboios transitam requerem recursos financeiros elevados, sobretudo quando o relevo é acidentado. Nesse caso, é indispensável a execução de obras de engenharia complexas como a construção de túneis, viadutos, pontes, aterros, entre outras.
Ora, condições climáticas menos favoráveis podem provocar uma aceleração na degradação das vias, exigindo por isso acções de manutenção dispendiosas. As condições atmosféricas como a queda e acumulação de neve, por exemplo, podem condicionar tanto os transportes rodoviários como os ferroviários.
Rodovias de terra batida podem torna-se intransitáveis em algumas épocas do ano, acontecendo o mesmo nas épocas de forte nevoeiro. Estes factores dificultam a visibilidade e consequentemente condicionam o movimento.
Por fim, não se pode deixar de referir as catástrofes naturais como os sismo, vulcões, inundações ou outros movimentos da costa terrestre que provocam com frequência a destruição de infra-estruturas, acidentes e interrupções mais ou menos longas no funcionamento dos transportes.
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