Transporte ferroviário
Durante o século XIX, os transportes ferroviários de carga e de passageiros foram os mais populares, tendo sido os maiores consumidores de aço durante a segunda metade do século XIX e início do século XX.
Actualmente continuam a ser um dos principais clientes siderurgia e das industrias metalúrgicas.
O comboio foi o principal meio de transporte do século XIX, tendo sofrido grande expansão entre a segunda metade desse século e a primeira metade do século XX, principalmente na Europa e na América do Norte, aéreas que concentram acerca de 70% do total mundial.
Grande número de linhas férreas foram construídas na Europa, ligando as áreas portuárias ao interior, bem como as capitais as diversas regiões, promovendo a integração nacional, estimulado o comércio e facilitando a circulação de pessoas e mercadorias.
Em países como os EUA e o Canadá, foram construídas linhas férreas extensas (transcontinentais), algumas delas cruzando o território de leste a oeste, ligando os oceanos atlânticos e o pacífico. Na antiga união soviética foi construída o transiberiano (a maior ferrovia do mundo), ligando Moscovo e Vladivostoque, no litoral do pacífico. Essas ferroviárias foram de grande importância na ocupação territorial de áreas distantes, na dinamização economia e comercial, no maior controle governamental e na própria unidade e integração nacional.
Entre 1940 e 1960 verificou-se uma certa estagnação e até mesmo declínio dos transportes ferroviários, chegando muitas das linhas a ser desactivadas. A causa dessa estagnação foi os transportes rodoviários, em consequência de novas fontes de energia (petróleo, por exemplo).
A partir da década 70 deu-se uma reactivação deste tipo de transporte, devido as novas conjunturas de correntes factores como a crise do petróleo, o desenvolvimento tecnológico no sector de transporte (comboios mais modernos e velozes, metropolitanas), a expansão são populacional e urbana, exigindo transporte de massa, etc. na verdade, como o aparecimento dos comboios de alta velocidade (TGV), que atinge a velocidade 200Km/h a 300Km/h e até 400Km/h, o transporte ferroviário começa a correr com aéreo.
De qualquer modo, o transporte ferroviário mundial apresentou grande expansão nos últimos 150 anos, passando de 8000 Km de via-férrea em 1940 para 1 245 000 Km em 1988.
Características e vantagens do transporte ferroviário:
- Apresenta grande capacidade de transporte de carga e passageiro;
- É mais económico que o rodoviário;
- Possui diversas opções energéticas (vapor, diesel, electricidade);
- Possui material circulante duradouro;
- Os comboios modernos podem atingir grandes velocidades;
- Estimula a desenvolvimento das indústrias de base.
De modo geral, o transporte ferroviário é o mais utilizado para cargas nos países desenvolvidos.
A distribuição geográfica das vias-férreas é muito desigual, quer seja expressa numa representação geográfica precisa dos diferentes complexos ferroviários, quer pelo calculo do numero de quilómetros da ferrovia em relação à superfície ou ao numero de habitantes.
A densidade de equipamento ferroviário é directamente proporcional ao desenvolvimento da economia industrial.
Os EUA dispõem da maior rede ferroviária do mundo (296 000 Km). Podem atravessar-se o país de leste a oeste (Washington-São Francisco, por exemplo) ou de norte a sul (Chicago-Nova Orleães) de comboio.
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