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A Companhia da Zambézia

A Companhia da Zambézia
Fundada em Maio de 1892, esta companhia nasceu da fusão da Sociedade dos Fundadores da Companhia Geral da Zambézia (1880) com a Central África And Zouthamberg Exploration. Foi urna das mais extensas companhias, ocupando as áreas do Chire, na fronteira com a Niassalândia e a futura Rodésia do Norte, entre o Luenha e Zumbo. Explorava parte dos territórios da Zambézia e Tete e subjugou as companhias já existentes em Quelimane. 
Esta companhia foi uma máquina de conquista de terras insubmissas do distrito de Tete e depois de Quelimane, onde exigia o imposto de capitação (o mussoco) e mão-de-obra para os trabalhos agrícolas nos primeiros dez anos.
As actividades da companhia eram predatórias, mas, com o progresso da pacificação das terras altas de Quelimane e Angónia, depressa se revelou como reservatório de mão-de-obra para exportar para a África do Sul e, depois, para São Tome.
Quelimane iria conhecer pelo menos cinco a seis novas companhias, que iriam desempenhar um papel determinante no piano económico, como a companhia da Boror, Luabo, de Açúcar de Moçambique, Maganja da Costa, Sociedade Madal, e outras. Porém, é importante referir que esta companhia, por ser arrendatária, não tinha o privilégio de conceder nenhuma terra. 
A forma de exploração desta companhia era o trabalho forçado. O governo colonial português criou leis para forçar os Moçambicanos a trabalharem na construção de estradas, edifícios, pontes, linhas férreas e nas plantações.
A primeira lei foi publicada em 1899, na qual se referia que todo o indígena tinha a obrigação de trabalhar. O trabalho forçado fez com que os produtores emigrassem para áreas controladas pelo governo ou para áreas de companhias menos exigentes.

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