O turismo é uma actividade de serviços que, à medida que vai crescendo, se torna responsável pela satisfação de necessidades múltiplas de ordem intelectual, física, psicológica, cultural, social e profissional, mediante o desenvolvimento das sociedades modernas.
Com a criação da Organização Mundial de Turismo (OMT), vários países começaram a olhar para esta actividade como forma de captação de divisas, atribuindo-lhe uma importância considerável na economia global. Alguns países apostam no turismo mesmo como motor de desenvolvimento.
Não sendo o turismo um sector económico independente, é impossível determinar directamente a partir da oferta a sua contribuição para o emprego. O turismo é uma actividade que reclama muita mão-de-obra, por pertencer ao sector terciário, gerando empregos directos induzidos e indirectos.
Os empregos directos são serviços prestados directamente ao turista. Ou seja, o turista negoceia directamente, sem intermédio de terceiros. Exemplos: alojamento, restaurantes, agências de viagem.
Já os empregos induzidos são aqueles que resultam do desenvolvimento da actividade turística. Ou seja, é algo planeado, que ocorre antes. São exemplos: os fornecedores que abastecem os hotéis.
Os empregos indirectos ciados pelo turismo surgem através da renda obtida pelas actividades produtivas dos residentes locais. Ou seja, o turista gasta, e o dinheiro que ele pagou vai ser o salário de diversos outros sectores. Exemplos: empresas de transporte, comercio (bens e serviços).
O turismo, além de ajudar a melhorar o equilíbrio intersectorial, contribuindo com a transferência de renda para os sectores primário, secundário e terciário, favorece também o equilíbrio regional. Neste caso, a característica distributiva é mais nítida, pois, os maiores consumidores são os de renda superior, e as regiões receptores são em grande parte as regiões menos desenvolvidas, de renda media inferior.
Mas atenção, nada garante que o efeito liquido o turismo seja positivo na região menos desenvolvida, no que se refere à transferência de renda inter-região. Deve-se avaliar se a receita gerada é mais do que compensada pelos gastos em bens e serviços requeridos pelo turismo, tanto na sua forma directa e indirecta.
Por fim, é importante refere o efeito multiplicador, isto é, o efeito provocado pelo gasto dos turistas em bens e serviços, gerados novos empregados e aumentado as rendas. O feito pode ser determinado que o dinheiro gasto pelo turistas permanece na região para ser “reciclado” pela economia local.
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