O desenvolvimento da actividade marítima reflecte relações de novo tipo, criadas pela revolução industrial: o comércio industrial e a troca entre os países em vias de desenvolvimento e os países desenvolvidos.
O transporte marítimo, por definição, ultrapassa as fronteiras dos países. Geralmente, associado às necessidades e iniciativas de um comércio nacional, pode, igualmente, desenvolver-se fora de qualquer preocupação em relação a este comércio.
O transporte marítimo sofreu grande evolução ao longo do tempo. Das primitivas embarcações movidas a remo e a vela, evoluiu para embarcações movidas a carvão e a petróleo, e começa a entrar na fase da energia atómica. Quanto à capacidade de carga, a evolução foi também espectacular: de 1000 transporte no século XVIII, hoje já existem navios com capacidade de transporte de 500 mil toneladas.
Apesar de suplantado pelo avião no transporte de passageiro, continua a ser o principal meio de transporte de mercadoria para longas distancias.
O transporte marítimo depende principalmente de factores como disponibilidade, qualidade das embarcações, bem como de instalações e eficiência portuárias, poucas são os portos marítimos em condições de receber navios de 300 mil toneladas ou mais.
Países como a Noruega, a Grécia e o Japão tem aproveitado as suas tradições marítimas e a facilidade de recrutar equipamento, para realizarem transporte ao serviço de outras potências.
A partir desta tendência, o armamento marítimo tem-se encaminhado para a desnacionalização, quer obrigando-se sob uma bandeira que lhe permite escapar à legislação internacional do trabalho, quer ligando-se a uma referencia nacional por laços mais teóricos do que efectivo.
Devido à grande diversidade de tipos de navios e à sua utilidade para vários fins, o transporte marítimo satisfaz quase todas as necessidades, isto é, adapta-se a quase todas as formas de procura.
O aumento das toneladas, o crescimento da capacidade media de transporte por navio, a velocidade das embarcações, a organização de sistema mundiais de abastecimento dos navios marítimos em combustíveis, a criação de serviços regulares que executam com pontualidade as mais longínquas ligações, revolucionaram a navegação marítima moderna.
Ao mesmo tempo, ela vai-se diversificando em função das necessidades, com a especialização dos navios e serviços. Assim as construções navais oferecem os mais diferentes tipos de navios segundo o uso a que eles se destinam.
O transporte marítimo divide-se em dois tipos: internacional ou de longo curso (de grande distancia); e costeiras ou de cabotagem (ao longo do litoral).
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