Existem algumas formas de se lidar com conflitos, algumas eficazes, outras nem tanto. Afinal, acaba sendo ainda mais complicado quando um dos integrantes da empresa é uma pessoa “difícil”.
Gestão de Conflitos é o segmento de uma organização responsável pela administração de conflitos entre indivíduos, grupos e organizações presentes dentro de uma empresa, tal como conflitos entre uma organização e outra.
De acordo com Berg (2012) o termo Conflito basicamente significa o choque entre duas forças divergentes. Na prática, o conflito é tido como duas pessoas – ou ideias – não compatíveis entre si.
Em suma, os conflitos podem ter várias causas, sejam elas reais ou emocionais. Exemplos de causas emocionais: Diferenças de personalidade; Diferenças de valores; e Interferências de Status;
Como causas reais, podemos citar: Objetivos/Metas diferentes; Disputa por recursos/Recursos compartilhados; e Interdependência/Existência de atividades interdependentes no trabalho; e Talvez, até mesmo, uma percepção distorcida da realidade (Diferenças de informação e percepção);
Para selecionar o melhor estilo de gestão de conflitos, deve-se ter em mente a palavra-chave negociação. O conceito de negociação opõe-se a ideia de um sistema em que duas ou mais partes – todas com interesses comuns e antagônicos – se unem para confrontar e debater propostas explícitas com o objetivo de alcançarem um acordo que seja satisfatório para as partes.
Chiavenato (2004) por sua vez, defende que existem nas organizações certas condições inerentes à mesma, que tendem a gerar percepções entre grupos e pessoas, promovendo ambientes de conflito. Esse cenário constitui as condições precedentes aos conflitos que, conforme o autor, dividem-se em quatro tipos: Ambiguidade de papel; Objetivos concorrentes; e Recursos compartilhados.
Para tornar-se um bom negociador, é fundamental ter em mente todos os pontos a serem analisados e que podem auxiliar com o sucesso em meio ao mundo corporativo, confira algumas dicas abaixo:
- Bom conhecimento dos seus pontos fracos e fortes, tal como os do grupo – ou indivíduo – com quem irá negociar;
- Planeje com antecedência todos os detalhes da negociação – necessidades, objetivos, limites, táticas, etc.;
- Saiba ouvir, compreender e gravar (Não basta somente escutar);
- Não subestime o oponente ou crie conceitos prévios sobre a pessoa com quem irá negociar;
- Não se subestime, afinal, as chances de ter a sua confiança abalada por pensamentos de que “não irá conseguir” aumentam consideravelmente;
- Tentar não ser radical. Evite abordagens aos extremos;
- Permita que ambos os lados levem vantagens com a negociação;
- Conte até dez antes de dizer sim ou não. Evite dar respostas sob efeito de impulso;
- Tenha sempre em mente os lances seguintes, caso a primeira tentativa de negociação não pareça muito promissora;
- Deixe sempre uma abertura para uma saída digna para seu oponente;
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