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Os Novos Domínios da Lógica e suas Implicações: dimenções e suas implicações

Introdução
O presente trabalho aborda “Novos domínio da lógica e suas implicações sobre o homem e a sociedade” que são: Cibernética, Informática e Inteligência Artificial, onde veremos que o mais ambicioso intento da ciência da cibernética é a produção de máquinas que liberem o homem de tarefas penosas e repetitivas, e também, em última análise, a criação de mecanismos artificiais inteligentes. As teorias que embasaram o desenvolvimento dessa disciplina foram formuladas em 1947 pelo matemático americano NorbertWiener.

No seio do mesmo veremos que o estudo da informática começou na matemática quando nomes como Alan Turing, Kurt Gödel e AlonzoChurch, começaram a estudar que tipos de problemas poderiam ser resolvidos, ou computados, por elementos humanos que seguissem uma série de instruções simples, independente do tempo requerido para isso, e muito mais aspectos inerentes ao tema.


Os novos domínios da lógica e suas implicações
Pela necessidade de articular a filosofia com a experiencia real dos leitores, vamos neste capítulo mostrar que a lógica não é uma disciplina meramente teórica ou formal. Ela conhece hoje um campo prático de aplicação que inclui novas ciências e tecnologias como a cibernética, informática e a inteligência artificial.

A analogia estabelecida entre o comportamento humano e o comportamento das máquinas é antigo. Ao longo da história, encontramos, algumas tentativas de transportar para as máquinas o automatismo do comportamento humano.


Cibernética
A palavra “Cibernética” tem a sua origem no grego kibernetits. Platão usou o termo e com ele pretendia designar “a arte de pilotar navios”. E nesta raiz grega que se filia a palavra latina gubernare que origina o termo “governo”. Tal como o piloto dirige o navio, assim o governo é o timoneiro que dirige o estado.

A teoria a cibernética remota a 1948 e deve a sua origem ao matemático norte-americano Norbert wiener (1895-1964). Podemos defini-la genericamente como a ciência da comunicação e do controlo de homens e máquinas. E no seio deste movimento de ideias que vimos surgir o primeiro computador da nossa era e será igualmente fruto do seu trabalho que se desenvolve o posterior robotizar.

Informática
O termo informático foi criado em 1962 por Phelipper Dreyfus. Contudo foi introduzido oficialmente na academia Francesa de ciência em 196. A informática foi então definida como “ciência do tratamento racional, nomeadamente por mecanismos automáticos, da informação considerada como suportados conhecimentos e das comunicações nos domínios técnicos, económico e social”.

Apesar do termo ter surgido nesta altura, os estudiosos destas temáticas dizem-nos que a informática começou a ser um domínio autónomo por volta dos anos 50. São, entre outros, marcos importantes dessa autonomia são os seguintes:
  • Congresso de paris de 1951;
  • O primeiro computador baseado na tecnologia dos transístores (Bll-1955);
  • A linguagem de alto nível (Basic-1954, fortran-1957, cobol-1960).
Entre 1945 e meados dos anos 60 surge a primeira informática. Dá-se o aparecimento dos primeiros computadores propriamente ditos. O ENIAC é o primeiro exemplar. É o período da definição dos princípios básicos, da definição do corpo teórico e técnico. Nos anos 60 ate finais dos anos 70 surgi a segunda informática, desenvolvem-se os computadores baseados na técnica dos transístores e os computadores pessoais.

Nos anos 80, surge a terceira informática, com o aperfeiçoamento dos computadores pessoais, das redes, da microinformática. É o que poderíamos chamar de banalização dos computadores pessoais e transformação da sociedade da informática numa cultura de comunicação, fruto que colhemos actualmente.

Inteligência artificial
A inteligência artificial é um domínio relevantemente recente. Encontramos as suas raízes no grande desenvolvimento do computador dos anos 50. Porque estas ofereciam enormes possibilidades de processamento das máquinas em altas velocidades. Podemos dizer que a inteligência artificial se inspira na inteligência natura própria dos homens.

Para melhor compreensão da relação entre inteligência natural e artificial é preciso delimitar o conceito de inteligência.

Assim quando dizemos que os seres humanos são inteligentes, queremos dizer que são seres com habilidades para adquirir, compreender e aplicarem certos conhecimentos, bem como capacidades para exercitarem o seu pensamento e raciocínio. Sabemos ainda que a inteligência é mais do que isso. A inteligência engloba todo o conhecimento consciente ou inconsciente, que temos adquirido a longo das nossas vida, fruto do estudo, ou em resultado das experiencia que resultam das muitas situações mais ou menos problemáticas que temos enfrentado.

Será que os seres humanos são capazes de construir um sistema de inteligência artificial que demonstrem tais características?


As dimensões do discurso humano
Defender que o discurso humano é pluridimensional é aceitar que existem diversas dimensões que o constituem. Como se pode concluir, uns podem ser considerados mais importantes que os outros, como é o caso das dimensões sistemática, semântica e pragmática, o que daremos maior desenvolvimento.

Existem, no entanto outras dimensões que não podem ser ignoradas e que abordaremos primeiramente. A importância desses discursos aparece-nos facilmente, assim será fácil de estabelecer entre elas as respectivas relações e aplicações. Dentre elas podemos destacar as seguintes dimensões:
  • Linguística, textual, lógico-racional, subjectiva, comunicacional, argumentativa, representativa, comunitária, institucional e ética.

Dimensão sintáctica, semântica e pragmática
Dada a importância destas três dimensões por razoes metodológicas, deram grande desenvolvimento a cada uma. Iremos concluir que não perante dimensões auto-suficiente e independente, mas sim perante dimensões indissociáveis.

A importância destas dimensões foi particularmente destacada pelo filósofo contemporâneo Charles Morris (nascido em 1901 nos EUA). Este autor procurou estabelecer uma teoria geral dos sinais, da semântica, segundo ele, são três níveis de análise dos processos de comunicação: Sintáctica, semântica e pragmática.

Dimensão Sintáctica
Etimologicamente Sintaxe deriva do grego Sun+táxis (co-ordem). Tradicionalmente, define-se a sintaxe como a parte da gramática que trata das regras combinatórias entre os diversos elementos das frases.

Usando uma definição mais elaborada, podemos dizer que “é o conjunto dos meios que nos permitem organizar os enunciados, afectar a cada palavra uma função e marcar as relações que se estabelecem entre as palavras.

Dimensão semântica
O termo semântico tem a sua raiz no grego, Sematike, que significa a arte significação ou arte (ciência) do significado.

Michel Brial define a semântica como ciência que se dedica ao estudo da significação. Para Michel Mayer, a semântica trata da relação dos signos com o seu significado, e logo com o mundo.

Portanto a semântica trata da relação dos signos (as palavras ou frases) com os seus significados (significação) destes com as realidades e que4 dizem respeito (referencia).

No que se refere ao domínio da semântica linguística podemos considerar:

a) Uma semântica lexical – que estuda as regras de organização da significação das palavras entre-se (as relações de sinonímia, autonomia, os campos léxicos, a evolução das palavras.

b) Uma semântica da frase – que estuda essencialmente omodo como as palavras se combina para que a frase tenha sentido (uma palavra pode ter vários significados ou sentidos, que só descodificamos se considerarmos o contexto).

c) Uma semântica de discurso (frase com enunciador) – que constitui e dá coerência a um texto. (perante um texto que não tenha um sentido usurário, que não respeita as regras de articulação, dificilmente alguém conseguira captar o seu sentido global)

Dimensão pragmática
A palavra pragmática tem a sua raiz no grego, pragmatike (de pragma, acção).

Entre os repercurssores da pragmática encontramos o filosofo e critico literário Alemão Van Humbolt (1767-1835) que afirma que a essência da linguagem era a acção.

Pode-se considerar como fundador da disciplina Charles Morris, que exigiu a pragmática como complemento da sintexe e da semântica. A pragmática é o estudo do uso das proposições.

Uma analise pragmática de um texto, escrito e falado, procura ver de que modo o texto está estruturado e quais as suas funções especificas.

Quando um sujeito falante diz algo, podemos distinguir facilmente:
  • O que diz (acto locutório)
  • Do que faz, dizendo (acto ilocutório)
  • E dos efeitos resultados da acção do dizer (acto perlocutario).

Estas três dimensões, do discurso (sintáctica, semântica e pragmática) não podem ser isoladas, são indissociáveis. Vamos ver algumas razoes justificativas desta indissociabilidade.
  • A sintaxe preocupa-se, essencialmente, com o que se poderia chamar a forma gramatical da linguagem.
  • A semântica coloca o problema do significado das palavras e frases que constituem os nossos enunciados discursáveis e remete para a relação que a linguagem estabelece com o mundo com os objectos, colocando assim o problema de referência.
  • A pragmática preocupa-se com o uso que fazem da linguagem num dado contexto.

Conclusão
Neste presente trabalho podemos concluir que quando se fala dos novos domínios da lógica e sua implicação fala-se da cibernética, informática e a inteligência artificial. Entre 1945 e meados dos anos 60 surge a primeira informática. Dá-se o aparecimento dos primeiros computadores propriamente ditos.

A inteligência artificial é um domínio relevantemente recente. Encontramos as suas raízes no grande desenvolvimento do computador dos anos 50. Porque estas ofereciam enormes possibilidades de processamento das máquinas em altas velocidades

Vimos como foi o processo da invenção das maquinas computorizadas e como surgiu o primeiro computador e as suas fases de evolução e foi ai onde nasce da informática, a inteligência artificial,

Falamos também da dimensão do conhecimento humano que compreende a dimensão sintáctica, semântica e pragmática que têm as suas origens no grego.

No que se refere ao domínio da semântica linguística podemos considerar:
  • - Uma semântica lexical, Uma semântica da frase e Uma semântica de discurso (frase com enunciador)
  • - A sintaxe preocupa-se, essencialmente, com o que se poderia chamar a forma gramatical da linguagem.
  • - A semântica coloca o problema do significado das palavras e frases que constituem os nossos enunciados discursáveis e remete para a relação que a linguagem estabelece com o mundo com os objectos, colocando assim o problema de referência.
  • - A pragmática preocupa-se com o uso que fazem da linguagem num dado contexto.


Bibliografia
  • GEROVITCH, Slava. "Cybernetics and Information Theory in the United States, France and the Soviet Union". In: WALKER, Mark (Dir.). Science and Ideology: a comparative history. Londres: Rotledge, 2003. Disponível em:
  • CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração, Volume 2 (em português). [S.l.]: Elsevier Brasil, 2001. Capítulo: Conceito de informática. , 538 pp. p. 256.
  • Luger, George F. Inteligência Artificial: Estruturas e Estratégias para a Solução de Problemas Complexos. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. 774 pp. p. 23.
  • www.escolademoz.blogspot.com

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1 comentário

  1. Foi bom ler e compreender a matéria toda sinto-me orgulhoso

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